Dentre os cerca de 1 milhão de candidatos que compareceram às provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) até o fim deste domingo (18/8), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgou que a taxa de candidatos desclassificados por alguma irregularidade ficou em 0,05%. Em números absolutos, são cerca de 500 pessoas.
O número foi repassado pela titular do MGI, ministra Esther Dweck, nesta noite, em entrevista coletiva na qual apresentou o balanço de aplicação das provas no início desta noite.
Um dos motivos que levaram a eliminações foram candidatos que levaram o caderno de prova ao fim da primeira etapa. O exame teve dois turnos para os candidatos responderem às perguntas. No intervalo, não era permitido levar o documento, mas houve quem desobedecesse a orientação.
Em uma escola particular do Distrito Federal (DF), uma candidata chegou atrasada, mas tentou forçar a entrada. Após discutir com o diretor da prova, ela foi convencida a deixar o local com a chegada dos policiais.
No Distrito Federal (DF), havia 195 mil pessoas inscritas para o certame. A unidade da federação, conforme Dweck, foi a que teve menor abstenção, mas a proporção específica não foi divulgada. Em todo o Brasil, o índice ultrapassa os 50%. O Metrópoles apurou que um candidato desmaiou no Gama e precisou de atendimento médico.
O CNU teve 2,1 milhões de inscritos e cerca de 1 milhão compareceram aos mais de 3,5 mil locais de provas em todo o Brasil. O objetivo do certame é preencher vagas disponíveis na gestão pública.