IA de luxo? Dono da Louis Vuitton investe em inteligência artificial

O fundador e CEO da Louis Vuitton (LVMH), Bernard Arnault, fez uma série de investimentos em inteligência artificial (IA) ao longo de 2024. É o que revelam dados da Fintrx, plataforma que monitora riqueza privada, fornecidos à CNBC.

Arnault investiu por meio da sua firma de investimento focada em tecnologia Aglaé Ventures, que também funciona como escritório da família. Segundo os dados compilados pela plataforma, até o momento foram cinco investimentos relacionados à IA neste ano.

Fundador e CEO da Louis Vuitton gasta centenas de milhões de dólares para comprar IA

Os valores dos investimentos da Aglaé não foram divulgados. Mas as rodadas de financiamento para as empresas de IA totalizaram mais de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão), segundo a Fintrx.

A maior rodada de financiamento de 2024, segundo a Fintrx, foi numa empresa chamada H, anteriormente conhecida como Holistic AI, startup francesa que se debruça no desenvolvimento de inteligência artificial geral.

Celular com logotipo da Louis Vuitton na tela e, ao fundo, imagem de Bernard Arnault
Fundador e CEO da Louis Vuitton, Bernard Arnault, investe em startup focada em IA geral (Imagem: Litepix/Shutterstock)

A startup foi fundada por ex-membros da DeepMind, do Google, e inclui a firma de investimentos Accel Partners LP e Wendy; e Eric Schmidt, ex-CEO do Google, como investidores.

Desde 2017, a Aglaé fez um total de 153 investimentos, segundo dados da Fintrx. Confira abaixo a distribuição deles por áreas:

  • Tecnologia: 53 investimentos;
  • Bens de consumo: 17 investimentos;
  • Serviços empresariais: 13 investimentos;
  • Serviços financeiros: 12 investimentos.

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Fachada de loja da Louis Vuitton
(Imagem: PixelBiss/Shutterstock)

No entanto, não é de hoje (nem algo recente) Arnault – a quarta pessoa mais rica do mundo, diga-se – investir em tecnologia. O bilionário tem fama de apoiar startups de tecnologia de sucesso.

Seu escritório de família foi um dos primeiros investidores da Netflix, por exemplo. Isso em 1999. Também investiu no Spotify, em 2014. E no Airbnb, em 2015. A ver se alguma de suas apostas no ramo da IA em 2024 vão vingar num futuro próximo. Ou distante.



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