Educação: IA ainda é subaproveitada por brasileiros na hora de estudar inglês

Redação

Segundo a pesquisa Opinion Box, realizada pela Pearson com 7 mil pessoas no Brasil, Argentina, México, Colômbia e Chile, a popularização de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) não desencoraja o aprendizado de inglês, porém, suas funcionalidades ainda são subaproveitadas por falta de conhecimento. Mesmo diante de algumas facilidades na comunicação proporcionadas por apps, plataformas e plugins que utilizam essa tecnologia emergente, como traduções e produção de textos, mais da metade dos entrevistados (54%) em todos os países declararam que seguem sentindo motivação para estudar o idioma para além das ferramentas.  No caso dos brasileiros, apenas 4% disseram se sentir desanimados diante da IA – enquanto o mesmo indicador nos demais países latinos é de 2% no caso do México e Colômbia; 3% no Chile e 5% na Argentina.

A pesquisa Opinion Box também aponta que o Brasil é o que mais enfrenta dificuldades com a aplicação da IA em seus estudos, mesmo sendo um país heavy user de internet, conforme detalham outros estudos (*). Segundo a Opinion Box, 64% dos brasileiros já ouviram falar sobre ferramentas de IA para apoiá-los em sua jornada de aprendizagem de inglês, mas ainda não há um nível elevado de conhecimento (apenas 10% sabem como usufruir dos recursos). Entre quem já ouviu falar das funcionalidades da IA, o ChatGPT é o mais utilizado em todos os países, com 33% de uso diário no Brasil; 40% na Colômbia; 38% na Argentina; 37% no Chile; e 36% no México. A maioria adota o ChatGPT para procurar uma palavra específica ou buscar um sinônimo.

Diego Sette, Diretor de Tecnologia da Pearson, reafirma que as novas tecnologias não devem desestimular o aprendizado de inglês e de outros idiomas: “Muito pelo contrário. Atualmente, aplicativos, games e materiais on-line, que são facilitadores no estudo em termos de flexibilidade, retornos rápidos e jornadas personalizadas, junto às novas tecnologias, fornecem a melhor experiência possível para seus usuários. Buscar conhecer e se familiarizar com as novas funcionalidades que estão surgindo é um excelente caminho para que possamos utilizá-las para acelerar e tornar mais customizado o nosso aprendizado”, afirma o executivo.

Sette também aponta que, também para educadores, a IA pode não apenas elevar a produtividade, como potencializar o trabalho dos professores, evitando que gastem muito tempo com tarefas consideradas mais operacionais. “A tecnologia é uma aliada na criação de planos de aulas digitais, permitindo que cada docente possa se dedicar mais às necessidades dos alunos de forma personalizada e cada vez mais humanizada”, completa.

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