Foto: Asfoc
Em assembleia na última sexta-feira (23), os trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), que estavam em greve e haviam rejeitado a primeira proposta de reajuste salarial do governo, decidiram aceitar a última proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI).
Na proposta do MGI, além do reajuste que varia entre 18% e 22% em dois anos, consta ainda a implementação do Reconhecimento de Resultado de Aprendizagem (RRA) no ano que vem e a inclusão de todos os aposentados no regime de paridade presente na proposta.
A assembleia chegou ao entendimento avaliando que houve melhora na proposta do governo, após a mobilização e inúmeras reuniões entre o presidente da Associação dos Trabalhadores da FioCruz (Asfoc), Paulo Garrido, o presidente da FioCruz, Mario Moreira, e integrantes do comando de greve com o MGI e com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, que esteve presente na assembleia, destacou a unidade a favor dos trabalhadores e pela valorização da instituição, e enfatizou que “a luta não acaba hoje”.
Nesta segunda-feira (26), o presidente da Asfoc, Paulo Garrido, e a Diretora de Legislação e Assuntos Jurídicos, Mychelle Alves, estão em Brasília para a assinatura do acordo.