Palavra Palhocense – Boca-maldita

A academia e a comunidade

Fiquei sabendo que o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP) está iniciando os estudos para articular um projeto que vai aproximar ainda mais a academia da comunidade, levando demandas da gestão pública para dentro da faculdade em busca de soluções em tecnologia que possam atender essas demandas. Muito importante essa aproximação.

Aliás, a Faculdade Municipal de Palhoça tem ajudado a qualificar muitos profissionais que vão atuar em Palhoça quando formados. Grande parte dos professores da rede municipal passou pela Pedagogia da FMP.

Que siga assim! Qualificação aumenta o valor agregado dos salários praticados localmente, o que é um indicador importante de crescimento econômico.

Os Joões e os Zés Bolsonaros

Como se já não bastasse quase todo mundo querendo usar o verde e o amarelo, que foi instituído bravamente pelo ex-presidente Bolsonaro, nas capitais, pelo menos seis ou sete candidatos pelo país se apropriaram do sobrenome do ex-presidente para tentar captar mais eleitores.

São pessoas que possuem outros sobrenomes, como “da Silva”, mas que deixaram suas origens de lado pra se colocarem na urna como “Zezinho Bolsonaro” ou “João Bolsonaro”. A Justiça Eleitoral se manifestou dizendo que existe limites para o uso de nomes nas urnas, como por exemplo, confundir a própria identidade do candidato ou parecer ridículo.

Pois e agora? É ridículo ou não é ridículo? Deixo aí para o eleitor definir: apropriar-se do nome de outra pessoa é ou não ridículo?

Seguindo um ideal

Uma coisa é certa: conhecendo o nosso querido e saudoso ex-prefeito Paulo Vidal como eu conhecia, deve estar super empolgado e orgulhoso com a sua companheira, a minha amiga Odália Marques, por ter se lançado candidata a vereadora. Odália tem a causa animal como uma de suas propostas de campanha. Se eleita, pretende fazer a diferença na Câmara e na vida política, assim como seu saudoso esposo fez com maestria, trabalhando para o bem de nossa cidade.

E o Morro dos Cavalos, como é que fica?

Que deu uma boa melhorada no trânsito da BR-101 com a inauguração do Contorno Viário, não se tem dúvidas. Mas para realmente fluir, falta a Arteris resolver o problema do Morro dos Cavalos, que tranca tudo, quando frequentemente caem barreiras e acontecem acidentes com automóveis e caminhões, como o que aconteceu há cerca de 15 dias, quando um caminhão tombou no Morro, o que causou uma fila de quilômetros e quilômetros.

Os incidentes levaram a denúncia no Tribunal de Contas da União (TCU) pelo deputado Mário Motta (PSD), para ver de quem é a responsabilidade. A denúncia também foi levada ao Ministério Público Federal (MPF) e à Controladoria Geral da União (CGU), que vão investigar a situação. O TCU autorizou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a verificar o contrato de concessão com a Arteris Litoral Sul, concessionária que administra o trecho. O TCU emitiu parecer que pede detalhes do contrato, como notas técnicas e despachos, a fim de esclarecer os incidentes no local.

Já não resolveram a situação caótica do Morro dos Cavalos porque não quiseram, mas enquanto isso, enchem os bolsos de dinheiro cobrando pedágio. 

O que Dizem e Eu Não Afirmo…

QUE no penúltimo final de semana quem deu um verdadeiro show em Palhoça foram as baleias e seus filhotes, que desfilaram pelo nosso litoral; um potencial incrível de exploração turística que praticamente passa desapercebido por nossos governantes. Considero um ponto importante a ser observado pelos candidatos a prefeito e a vereador, pois não podemos abrir mão desse grande potencial.

QUE na Ponte do Imaruim a eleição já está pegando fogo. Tem vereador que pretende representar o bairro que está fulo da vida porque tem outros candidatos usando “sua sombra” para angariar votos!