Google visa conter desinformação sobre IA antes das eleições nos EUA
O Google está implementando medidas para limitar a disseminação de desinformação gerada por Inteligência Artificial (IA) antes das eleições americanas. A empresa está impondo restrições relacionadas às eleições em diferentes plataformas que empregam IA Generativa (Gen AI), particularmente aquelas que já se tornaram ativas, como o Search AI Overviews, a geração de resumos pela IA do YouTube para Live Chat, Gems e a criação de imagens no Gemini.
Com as campanhas presidenciais em andamento e as eleições previstas para novembro, as mídias sociais se transformaram em uma arena virtual onde a desinformação pode ser uma arma poderosa.
O Google está reforçando as medidas de segurança para as próximas eleições presidenciais dos EUA, expandindo a marca d’água para mídia gerada por IA e exigindo a divulgação de anúncios para conteúdo sintético. Estes esforços visam fornecer informações eleitorais precisas e seguras.
Além disso, a empresa se associou à Coalizão para Proveniência e Autenticidade de Conteúdo (C2PA) para aumentar a transparência e o contexto sobre conteúdo gerado por IA.
Quanto ao tratamento do conteúdo de IA no YouTube, Gemini e Play Store, o Google garantirá que as informações fornecidas sejam verdadeiras e precisas. A empresa fará uso de algoritmos específicos e colaborará com organizações como Democracy Works para agregar informações confiáveis dos escritórios eleitorais estaduais. Pesquisas sobre candidatos a cargos federais no YouTube apresentarão um painel informativo gerado por IA com detalhes sobre os candidatos e links relevantes.
Durante as últimas semanas da campanha presidencial, o Google também exibirá lembretes no YouTube sobre onde e como votar. As restrições impostas pelo Google às respostas para consultas relacionadas a eleições nos aplicativos Gemini e na experiência na web visam assegurar que os usuários nos EUA recebam informações precisas e confiáveis de fontes não partidárias.
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