Vagas de trabalho nos EUA abaixo do esperado em agosto; taxa de desemprego cai para 4,2%

A economia dos EUA abriu 142.000 vagas de emprego no mês passado, após 89.000 em julho em dado revisado para baixo


6 set
2024
– 09h47

(atualizado às 10h55)




Anúncio de vaga de trabalho em Cambridge, EUA 08/07/2022. REUTERS/Brian Snyder/File Photo

Foto: Reuters

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos ficou abaixo do esperado em agosto, mas a queda na taxa de desemprego para 4,2% sugeriu que uma desaceleração ordenada do mercado de trabalho continuou e provavelmente não justifica um grande corte na taxa de juros pelo Federal Reserve neste mês.

A economia dos EUA abriu 142.000 vagas de emprego no mês passado, após 89.000 em julho em dado revisado para baixo, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam criação de 160.000 vagas, depois de 114.000 em julho conforme relatado anteriormente. As estimativas variaram de 100.000 a 245.000 empregos.

O resultado menor do que o esperado provavelmente não sinaliza uma deterioração nas condições do mercado de trabalho.

O dado de agosto tende a ser inicialmente mais fraco em relação à estimativa e à tendência recente, antes de ser revisado para cima posteriormente. Normalmente, as contratações aumentam no setor educacional, o que é previsto pelo modelo que o governo usa para eliminar as flutuações sazonais dos dados.

O início do novo ano letivo, entretanto, varia em todo o país, o que pode desequilibrar os chamados fatores sazonais. As contagens iniciais do relatório de agosto foram revisadas para cima em 10 dos últimos 13 anos. As demissões permanecem em níveis historicamente baixos.

A queda na taxa de desemprego ocorreu depois de quatro aumentos mensais consecutivos, que a elevaram para perto de um recorde de três anos de 4,3% em julho.

A média da renda por hora aumentou 0,4% em agosto, depois de subir 0,2% em julho. Os salários aumentaram 3,8% em relação ao ano anterior, depois de avançarem 3,6% em julho. O crescimento ainda sólido dos salários continua a sustentar a economia por meio dos gastos dos consumidores.

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