Vale (VALE3) diz que continua negociações para resolver ‘abacaxi’ de R$ 25 bi com concessões de ferrovias – Money Times

A Vale (VALE3) disse que continua as negociações com o Ministério dos Transportes sobre a concessão das ferrovias Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que ligam às minas de produção aos portos.

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Segundo O Globo, o presidente indicado da empresa, Gustavo Pimenta, esteve em Brasília na tentativa de fechar o acordo.

No começo do ano, o ministério cobrou R$ 25,7 bilhões da mineradora por outorgas não pagas na renovação antecipada de contratos, que ocorreu ainda na gestão Bolsonaro, em 2020. O contrato de Carajás, por exemplo, venceria em 2027, mas foi antecipado por mais 30 anos.

A ofensiva foi feita com base em uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que aprovou um acordo semelhante com a Rumo (RAIL3) de R$ 1,5 bilhão em pagamentos adicionais pela renovação da Malha Paulista.

Em entrevista feita em junho, o ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que o acordo poderá chegar a cerca de R$ 20 bilhões, já que o governo pretende retirar descontos concedidos às empresas ferroviárias pela administração anterior.

Ainda segundo O Globo, a Vale apresentou em abril uma proposta para pagar R$ 16 bilhões, mas o governo não aceitou.

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Vale: Acordo de Mariana

Na noite da última quinta, a Vale disse que também segue em negociação para acordo envolvendo as multas da tragédia de Mariana estão avançadas, apesar de sem um acordo definitivo.

Segundo o comunicado, a companhia espera chegar a um acordo final no processo de mediação em outubro de 2024, o qual será devidamente divulgado ao mercado.

O esclarecimento ocorre dias depois da Reuters informar que a mineradora poderá fechar em breve um acordo com autoridades brasileiras para o pagamento de cerca de R$ 100 bilhões.

O montante é superior aos R$ 82 bilhões de novos recursos a serem pagos para compensar o desastre, ofertados na última proposta feita pelas companhias, em junho.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um grande crítico da empresa devido a sua demora em chegar a um acordo, já afirmou ter a expectativa de ter uma solução ainda no início de outubro.

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