OpenAI anuncia modelo “Pensador Profundo” do ChatGPT

A OpenAI apresentou seu mais novo modelo de inteligência artificial nesta semana. De acordo com a empresa, O “o1” é capaz de raciocinar sobre questões complexas e, com isso, exibir resultados mais precisos que seus outros  modelos.

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A empresa vem, na realidade, trabalhando em uma série de modelos com a capacidade de raciocínio aprimorada. O “o1” é apenas o primeiro deles a ser disponibilizado para os assinantes da plataforma.

“Desenvolvemos uma nova série de modelos de IA projetados para gastar mais tempo pensando antes de responder. Eles podem raciocinar em tarefas complexas e resolver problemas mais difíceis do que modelos anteriores em ciência, codificação e matemática. Hoje, estamos lançando o primeiro desta série no ChatGPT e nossa API. Esta é uma prévia e esperamos atualizações e melhorias regulares”

Saiba mais sobre o “o1”

Segundo as informações divulgadas, o novo sistema de IA tem um processamento um pouco mais lento devido à sua capacidade de “pensar com calma” antes de providenciar respostas aos usuários. Mesmo que não ofereça respostas instantâneas, ele pode servir para aplicações em projetos de pesquisa acadêmica ou desenvolvimento de software.

Os modelos tradicionais geram respostas com base em dados estatísticos, ou seja, eles não pensam sobre as questões antes de respondê-las. O “o1”, por sua vez, é capaz de refletir antes de responder a requisição, o que contribui para o alto nível de precisão.

Assim, a descrição fornecida pela OpenAI lembra bastante o supercomputador “Pensador Profundo” de “O guia do mochileiro das galáxias”. No universo criado pelo escritor inglês Douglas Adams, a máquina concluiu, após exatos 7,5 milhões de anos, que a resposta para “a vida, o universo e todo o resto” era bastante simples, “42”.

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A OpenAI também afirmou que o GPT-4o, seu principal modelo, teve um aproveitamento de apenas 13% na solução de questões de um teste de qualificação para as Olimpíadas de Matemática. Já o “o1”, teve um desempenho muito superior, o modelo acertou 83% das questões no mesmo exame.

Os resultados são animadores, mas nem tudo são flores. A OpenAI admitiu que não conseguiu se livrar completamente das alucinações de IA, nome dado ao fenômeno de geração de informações falsas e fantasiosas por sistemas de inteligência artificial.

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