As ações de inovação do Governo do Estado na retomada econômica pós desastre climático foram destaque no evento Impacta POA, que aconteceu na Fundação Iberê Camargo, na capital gaúcha, nesta segunda-feira (16). A secretária estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp, participou do painel “Cenários da agenda pública local” e apresentou o Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.
A secretária ressaltou o trabalho do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, coordenado por ela. “O Plano Rio Grande é um plano de estado para reconstrução. Dentro dele temos o Comitê Científico e, se olharmos para o país, não há muitos governos que se apoiam na ciência para tomada de decisão. Eu tenho orgulho de estar à frente disso e de termos tantos nomes de referência que fazem parte da reconstrução do estado”, comentou Simone.
O planejamento estratégico da Sict e as ações com viés educacional e social da secretaria também foram destaque. “Queremos que a inovação seja o motor de desenvolvimento do nosso estado, desenvolvimento na sua forma mais ampla. No escopo do planejamento estratégico da Sict temos três eixos: transformar, conectar e incluir. O incluir toca no binômio de inovação versus educação e em uma outra estratégia que temos, que é vinculada à inovação social: o olhar para as comunidades”, explicou.
Exemplificando o eixo incluir, Simone destacou o programa Educar para Inovar e o projeto Comunidades Inovadoras, que fomenta o empreendedorismo periférico; o fortalecimento de negócios; a formação e atração de novos empreendedores; a inovação e tecnologia de livre acesso; o desenvolvimento das comunidades; a inovação e tecnologia, e parcerias estratégicas.
O secretário de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto, também participou da atividade. Ele falou sobre o Pacto Alegre, iniciativa que também coordena. “O Pacto Alegre nasce na vertente de encontrar os consensos dentro da sociedade. A inovação é meio, o fim é impactar positivamente a vida de todos que estão no ecossistema. A inovação tem que ser potencializadora”, destacou.
A economia de impacto, foco do evento, é caracterizada pelo equilíbrio entre a busca de resultados financeiros e a promoção de soluções para problemas sociais e ambientais, por meio de empreendimentos com impacto socioambiental positivo. Participaram do encontro órgãos e entidades da administração pública federal, do setor privado e da sociedade civil.