Nesta semana, o governo de Rondônia intensificou as ações no combate às crises ambientais que atingem o estado, com destaque para a luta contra os incêndios florestais e crise hídrica. Durante uma audiência com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, foi enfatizada a gravidade da situação e necessidade de apoio federal. A “Operação Temporã” segue firme com o uso do helicóptero Falcão 2 no combate às queimadas no Parque Estadual Guajará-Mirim, enquanto medidas de segurança e saúde estão sendo implementadas para minimizar os efeitos da seca e fumaça para população.
- MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO
Um relato da situação crítica pela qual passa Rondônia, tanto na questão emergencial hídrica quanto na dos incêndios florestais, foi detalhado pelo governo do estado durante audiência realizada de forma híbrida (presencial e remota) com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, na quarta-feira (18), em Brasília. Durante a reunião, foi destacada a necessidade de um apoio substancial do governo federal não só para este momento, mas para constituir uma base às próximas emergências.
As ações do governo de Rondônia para o combate aos incêndios florestais em diferentes pontos do Parque Estadual Guajará-Mirim tiveram reforço aéreo, no sábado (14). Aos primeiros sinais de condições de voos com a diminuição da fumaça, a “Operação Temporã”, em sua fase I, desenvolvida naquela região, passou a contar com o emprego do helicóptero Falcão 2, que possui Bambi Bucket, equipamento que permite coletar água de fontes próximas e despejá-la sobre os focos de incêndio, com capacidade de arrebatar 450 litros de água.
O esforço das equipes que atuam diretamente no combate aos incêndios florestais, que atingem o Parque Estadual Guajará-Mirim e a Estação Ecológica Soldado da Borracha é contínuo. Mesmo com as dificuldades de acesso encontradas nas regiões, técnicas e táticas são colocadas à prova nas ações executadas contra os incêndios. A ação faz parte da “Operação Temporã”, fases I e II, desenvolvida pelo governo de Rondônia, no combate às queimadas nas duas áreas.
Desde o início da “Operação Temporã”, 1º de setembro, a área afetada pelo fogo no Parque Estadual Guajará-Mirim foi reduzida em 72,80%, o que equivale à aproximadamente 1.691,1321 hectares salvos por dia. Os dados são apontados pelo Boletim Diário, com foco nas ações desenvolvidas no combate aos incêndios florestais, efetivadas pelo governo de Rondônia, que envolve a integração de instituições estaduais e federais, objetivando aumentar a capacidade de redução dos riscos e ampliar a resposta às queimadas.
O Colegiado Superior do Estado de Rondônia se reuniu, na segunda-feira (16), no Auditório Governador Jerônimo Santana, no Palácio Rio Madeira (PRM), a pedido do governo de Rondônia para discutir estratégias de enfrentamento à grave crise ambiental que atinge o estado, resultante da prolongada estiagem e do aumento expressivo de incêndios florestais. Foram destacadas algumas medidas urgentes para conter os impactos da estiagem severa, aumento das queimadas e deterioração da qualidade do ar.
- PREVENÇÃO ÀS QUEIMADAS
Com o objetivo de orientar e conscientizar a população sobre a preservação ambiental e os danos causados pelas queimadas, além de abordar temas como recursos hídricos e resíduos sólidos, atendendo às orientações do Plano de Gestão Ambiental de Prevenção e Combate às Queimadas e Incêndios Florestais, o governo de Rondônia promove, de 16 a 20 de setembro, atividades em municípios que compõem a região do Vale do Jamari.
O governo de Rondônia, juntamente aos membros do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apresentou em coletiva de imprensa, realizada na segunda-feira (16), os resultados da “Operação Temporã”, fase II, com redução de áreas queimadas e punição de crimes ambientais.
O nível do Rio Madeira tem atingido níveis históricos de baixa, em razão da crise hídrica. A Rede Hidrometeorológica Nacional registrou, na terça-feira (17), que o rio estava com apenas 51 cm de profundidade, em Porto Velho. Como a escassez de água vem afetando a navegabilidade, os operadores que atuam no Porto de Porto Velho adotaram algumas medidas para evitar o encalhe de balsas e barcaças nos bancos de areia e pedrais expostos.
Com o aumento da concentração de fumaça no ar, os riscos de complicações respiratórias crescem, exigindo atenção redobrada por parte dos pais e responsáveis por crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas. Em resposta, o governo de Rondônia intensifica orientações sobre os cuidados necessários para proteger a saúde durante o período de queimadas no estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau).
Diante do prolongado período de estiagem que afeta o Rio Madeira em 2024, o governo de Rondônia, com ações da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin) tem adotado medidas estratégicas para minimizar os impactos econômicos decorrentes da crise hídrica. Entre as ações em curso, destacam-se o monitoramento contínuo dos estoques de combustíveis e o planejamento de alternativas logísticas para eventuais interrupções na navegação fluvial.
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