Neste sábado, 21 de setembro, data que é comemorado o Dia do Fazendeiro, reforçamos a importância das políticas públicas ao produtor rural. O agro paulista, na vanguarda da produção sustentável, tem nos homens e mulheres do campo a força produtiva que leva comida à mesa da população e contribui significativamente para a economia do Estado de São Paulo.
O Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, vai disponibilizar o maior crédito rural da história da administração paulista: R$ 300 milhões. Dentro do FEAP, o governo liberou ainda linhas de crédito específicas, como o Pro Trator (R$60 milhões) e o Agro Mulher SP (R$10 milhões).
Além de linhas de crédito para estimular o desenvolvimento no campo, o governo paulista, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, tem atuado de forma eficiente para amenizar as perdas agrícolas. Num dos piores momentos de estiagem, o estado de São Paulo sofreu com incêndios nas áreas rurais, gerando prejuízo de pelo menos R$ 2 bilhões ao agronegócio paulista.
No final de agosto, SP lançou um pacote de R$ 10 milhões para socorrer produtores afetados por incêndios florestais. Por meio do Feap, o produtor afetado pode acessar um crédito de R$50 mil, com juro zero, para custeio, como despesas de manutenção e recuperação da produção.
A linha emergencial foi acessada pelo produtor de soja Vicente Lima, do município de Lucélia, no oeste paulista. “O apoio que recebemos é muito grande e chegou na hora certa para que possamos nos recuperar da queimada. O estrago foi muito grande, e com o crédito, podemos continuar acreditando. Com a máquina na mão, o estado pode fazer muito, e o Governo de SP fez”, destaca Lima.
As ações de emergência tiveram quatro diretrizes: crédito, segurança jurídica, recuperação de moradias e desconto em itens para reconstrução. Assim, houve a suspensão de multas, considerando a calamidade; a recuperação de propriedades rurais junto com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), e acordo com empresas privadas de nutrição animal e insumos para o barateamento de itens necessários para reconstrução da lavoura e do pasto.
O clima adverso, que contribuiu para as queimadas e provocou perdas de produtividade agrícola, reforça a importância do seguro rural entre as políticas públicas. Por isso, no primeiro semestre deste ano, o governo de SP anunciou o maior seguro rural da história do estado, com valor recorde de R$100 milhões.
Além disso, a Secretaria de Agricultura criou um plano para incentivar a irrigação no Estado. “Vamos apoiar os nossos produtores a investir em irrigação, garantindo baixas taxas de juros. Com a grande disponibilidade hídrica que há em SP, não podemos ficar aguardando a chuva. Precisamos investir em tecnologias que garantam os índices de produtividade”, afirma o secretário de Agricultura, Guilherme Piai. Neste mês, será formalizada a criação da Câmara Temática de Irrigação Sustentável, que reúne representantes de toda a cadeia produtiva do agro paulista para a criação de políticas públicas mais assertivas e uma gestão hídrica eficiente e sustentável.
E os esforços para ajudar o agro paulista não param por aí. Com o aumento no número de focos de calor, que cresceu 386% entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com 2023, o Governo de São Paulo já liberou quase R$ 1 bilhão em recursos para atender produtores rurais afetados pela estiagem, considerando iniciativas como os créditos disponibilizados pelo FEAP e o Fundo de Investimentos de Cadeias Agroindustriais (Fiagro).
Em julho, a Secretaria de Agricultura já havia liberado R$ 5 milhões para produtores de batata doce e mandioca afetados pela estiagem por meio do FEAP. “Não estamos medindo esforços para dar suporte às populações do campo. As linhas de crédito são mais um instrumento para apoiarmos o produtor nesse momento de adversidades climáticas”, conclui Guilherme Piai.
Ainda, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), por meio de suas Casas da Agricultura, presta serviço de orientação permanente sobre como prevenir incêndios e restaurar o pasto agrícola. “Os produtores não devem usar fogo para o manejo agrossilvipastoril e para limpeza de terreno, assim como para queima de lixo durante o período de estiagem. Também devem realizar aceiros em suas propriedades, mantendo-os limpos”, aconselha Carolina Matos, Ecóloga e Especialista Ambiental da CATI – Regional de Santos.
Todos esses esforços do governo de São Paulo garantem aos produtores rurais paulistas condições para se manterem na atividade e incentivam o desenvolvimento do setor. “As linhas de crédito têm o tamanho da força do nosso agro. Estamos construindo um futuro promissor, com produtividade, qualidade e preservação ambiental e os fazendeiros de todo os Estado de São Paulo estão de parabéns por toda dedicação e empenho de produzir alimentos da mais alta qualidade”, ressalta Guilherme Piai.