O Governo Lula implementou novas regras para o Bolsa Família, trazendo uma mudança importante para quem consegue um emprego formal. Agora, os beneficiários do programa têm a possibilidade de continuar recebendo parte do auxílio mesmo após conseguir uma vaga no mercado com carteira assinada. Essa medida visa oferecer um suporte adicional durante a transição para a independência financeira.
Com a atualização das regras, os trabalhadores que são beneficiários do Bolsa Família e obtêm um emprego formal podem receber 50% do valor do benefício por até dois anos. Essa medida de proteção se aplica a famílias cuja renda após a contratação não ultrapassa meio salário mínimo, que é atualmente de R$ 706.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, oferece mais insights sobre o Bolsa Família, confira.
Regra de proteção do Bolsa Família
Desde junho de 2023, o Bolsa Família possui a regra de proteção que estabelece que as famílias com renda mensal de R$ 218 por pessoa e que não ultrapassem meio salário mínimo podem continuar recebendo o benefício, porém com uma redução de 50%. Na prática, os beneficiários do Bolsa Família passam a receber um valor médio de R$ 378,91.
Ao se enquadrarem nessa regra, o Governo continuará pagando o benefício por mais dois anos enquanto a família se reorganiza; após esse período, o benefício é cancelado. No entanto, é possível voltar a receber o valor integral caso haja uma queda brusca na renda familiar, conforme o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
É importante ressaltar que a regra de proteção do Bolsa Família não se aplica a todos os beneficiários, somente àqueles que tiveram um aumento na renda mensal familiar, como por exemplo, conseguiram um emprego.
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