O Brasil tem mantido contato com governos de países que podem servir de porta de saída dos brasileiros que estão no Líbano, na mira de ataques e bombardeios.
Enquanto a decisão política de realizar uma missão oficial com aviões da Aeronáutica para retirada dos brasileiros do local não vem, o governo mapeia os possíveis caminhos para saída segura do país.
O aeroporto na capital Beirute segue aberto, com voos comerciais operando para Adis Abeba, Dubai, Doha, Istambul e capitais europeias, todos com conexão direta para o Brasil.
Brasileiros com recursos próprios têm sido orientados, desde agosto pela embaixada, a pegarem um desses voos. Há muitos casos de cancelamentos, porém, o que também é avaliado no planejamento de risco do governo.
Esses lugares podem servir de parada a caminho do Brasil de uma eventual missão oficial também.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chanceler Mauro Vieira, que estão no México, devem novamente, nesta semana, conversar sobre a possibilidade de retirar os brasileiros da zona de conflito.
O Planalto informou que o Itamaraty e a Força Aérea Brasileira (FAB) estão acompanhando a situação e trabalhando os cenários.