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Entenda porque Bukele se voltou para o Bitcoin

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Descubra como El Salvador começou a usar o Bitcoin

A saga de El Salvador com o bitcoin começou em 2021, quando o país se tornou o primeiro no mundo a tornar a criptomoeda uma moeda legal, ao lado do dólar americano. 

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A decisão foi acompanhada de planos ambiciosos como levantar bilhões através da moeda e comprar o equivalente a R$2,8 bilhões em bitcoins.

Outra proposta era construir uma “Cidade do Bitcoin” e usar energia geotérmica de vulcões para minerar o ativo digital.

A adoção da moeda foi vista como uma forma de facilitar o envio de remessas de dinheiro por salvadorenhos que vivem no exterior. As remessas representam cerca de 24% do PIB de El Salvador

Além disso, o governo Bukele também viu uma oportunidade de atrair investimento estrangeiro ligado ao universo cripto.

Inicialmente, a medida rendeu elogios a Bukele, mas os mercados financeiros tradicionais reagiram com ceticismo

Os títulos da dívida salvadorenha despencaram, sendo negociados a menos de 30 centavos de dólar no segundo semestre de 2022.

O governo chegou a adiar o pagamento de salários do setor público para preservar o caixa, acendendo o alerta de um possível calote

A baixa adoção da criptomoeda pela população em geral também foi uma consequência, o uso do bitcoin no dia a dia era esporádico.

O próprio Bukele admitiu à revista Time que “o bitcoin não teve a adoção que esperávamos”. 

Apesar disso, o governo afirma ter acumulado mais de 6.100 bitcoins e que a valorização da moeda teria feito o valor atual superar o montante investido.

Diante das dificuldades financeiras, El Salvador buscou o FMI e fez um acordo para um empréstimo de US$1,4 bilhão, que incluía o compromisso de “não acumular bitcoin”

Além disso, em janeiro de 2025, o congresso salvadorenho já havia reformado a Lei Bitcoin, tornando a aceitação da criptomoeda opcional para empresas privadas e impedindo o pagamento de impostos com o ativo.

A medida foi vista como uma forma de mitigar os riscos do bitcoin e agradar ao FMI, mas gerou confusão, pois removeu a palavra “moeda” da lei, mas manteve a expressão “de curso legal”.

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