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A Meta quer incorporar vozes de celebridades num assistente chamado MetaAI. É como colocar aquele recurso divertido do Waze na Siri da Apple, por exemplo. Atualmente, a empresa negocia vozes de Awkwafina, Judi Dench e Keegan-Michael Key, entre outras celebridades de várias agências de Hollywood.
As negociações começaram e pararam várias vezes, pois ambas as partes não conseguem concordar com os termos de uso, segundo a Bloomberg. Por ora, os dois lados chegaram a um acordo sobre um limite de tempo.
Isso significa que qualquer voz gravada pela empresa só pode ser usada por um período determinado. Mas acordos com os atores poderiam ser renovados ou estendidos.
A ideia da Meta é gravar as vozes e garantir o direito de usá-las em tantas situações quanto possível em plataformas como Facebook, Instagram, WhatsApp e até nos óculos inteligentes desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban.
Embora o SAG-AFTRA (sindicato de artistas do audiovisual nos EUA) tenha chegado a um acordo com a Meta sobre os termos, ainda se negocia limites mais estritos para o uso das vozes dos famosos.
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Sob esses termos, uma empresa terá que pagar aos atores e obter seu consentimento antes de poder usar sua semelhança gerada por IA. Se a Meta fechar o acordo com atores, poderá pagar milhões de dólares em taxas a eles.
Segundo o New York Times, a big tech corre para finalizar acordos antes de sua conferência Connect, agendada para setembro de 2024. Isso porque a Meta planeja lançar uma série de produtos de IA. E vozes de famosos costumam ganhar o coração (e interesse) do público.