Na última segunda-feira (21), um anúncio da Trump Media and Technology Group (TMTJ) mexeu com o mercado de criptomoedas. A empresa ligada a Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e controladora da Truth Social, anunciou que sua reserva em bitcoin (BTC) é avaliada em cerca de US$ 2 bilhões.
Agora, a Trump Media é a quinta maior detentora pública da criptomoeda em todo o mundo. A companhia também detém US$ 300 milhões em opções relacionadas a ativos ligados ao bitcoin.
Diferentes nomes do mercado têm se tornado “empresas de tesouraria de bitcoin” (bitcoin treasury companies, em inglês). Afinal, por que isso pode ser bom para eles?
O anúncio dos US$ 2 bilhões na reserva da TMTJ na última segunda-feira foi seguido por uma alta de 7% nas ações da empresa na Nasdaq (DTJ).
Vale destacar que, na mesma data, os papéis da companhia acumulavam cerca de -45% de queda em 2025.
A Trump Media anunciou que pretende continuar a comprar bitcoins. A empresa também afirma que vai usar os ativos digitais e investimentos ligados à cripto para gerar receita.
O que é uma empresa de tesouraria de bitcoin?
A tesouraria é o departamento onde ficam guardados os recursos que a empresa usa para pagar suas despesas. Podemos dizer que é como uma espécie de cofre.
Uma estratégia com bitcoin para essa área, significa que a companhia utilizou a criptomoeda para complementar – ou mesmo substituir – os ativos mais tradicionais.
Os motivos para adotar uma estratégia de tesouraria com bitcoin incluem a liquidez global desse tipo de ativo, que pode facilitar quando houver necessidade dos recursos, e a preservação de valor no longo prazo.
Atualmente, diversos especialistas consideram o BTC como uma reserva de valor semelhante ao ouro. A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, classifica a cripto como um ativo “risk-off” – ou seja, ligado mais à busca por proteção de capital do que à rentabilidade.
Empresas que já adotaram a tesouraria de bitcoin
Tudo começou no final de 2020, quando a Strategy (antiga MicroStratagy), de Michael Saylor, começou a acumular bitcoins como forma de se proteger contra a inflação.
Atualmente, a companhia detém 607.700 unidades da criptomoeda, que representa 3% de todos os BTCs já emitidos. Na quarta-feira (22), a soma valia cerca de US$ 72 bilhões.
Outras empresas passaram a adotar a mesma estratégia, como a Trump Media, por exemplo.
No Brasil, a Méliuz foi a primeira empresa de tesouraria de bitcoin do país. Entre os meses de março e maio deste ano, a companhia adquiriu 594,77 BTC.
Bitcoin também é recomendado para pessoa física?
Investidores pessoa física também podem se beneficiar de boas estratégias com criptomoedas. O desafio de escolher os ativos certos é acompanhado pela chance de obter retornos muito atrativos.
Isso porque, da mesma forma que grandes companhias já enxergaram o potencial das criptomoedas como reserva de valor, o investidor pessoa física também pode adotar essa estratégia nas suas finanças visando o longo prazo.
Desde que, é claro, tenha consciência dos riscos envolvidos – afinal, criptomoedas são ativos de grande volatilidade no curto prazo.
Para isso, é preciso saber selecionar as criptomoedas de maior potencial e melhores fundamentos para se ter na carteira. E essa seleção pode contar com a ajuda do Crypto Times, editoria de criptomoedas do Money Times [portal parceiro do Seu Dinheiro].
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