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Inteligência Artificial no currículo abre novas portas no mercado

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30/07/2025 | 00h01

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Não é de hoje que as gerações veem o mercado de trabalho passando por rupturas. Na primeira Revolução Industrial, a mecanização transformou a indústria têxtil. Em um segundo momento, a eletricidade e a produção em massa mudaram a lógica das fábricas. Depois, vieram os computadores e a internet. Agora, são a inteligência artificial (IA), o big data e a internet das coisas que reescrevem o modo como trabalhamos — e quem está preparado tende a colher as melhores oportunidades.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mercado global de IA deve alcançar 4,8 trilhões de dólares até 2033. O relatório também aponta que quase metade dos empregos do mundo pode ser afetada por essa tecnologia.

Ao mesmo tempo, o estudo O Futuro do Emprego 2025, do Fórum Econômico Mundial, estima a criação de 78 milhões de empregos até 2030. E grande parte deles relacionados à IA.

Acompanhando a transformação

Dominar ferramentas como Copilot, ChatGPT, Gemini e automações deixou de ser diferencial para se tornar necessidade.

“Hoje, ter competências em IA no currículo é tão fundamental quanto ter fluência em um segundo idioma ou domínio sobre o pacote Office foi no passado. Para os jovens, é a chave para acessar as melhores oportunidades. Para os profissionais estabelecidos, é uma questão de relevância e sobrevivência”, diz Tiago Dalvi, fundador e CEO da Olist, unicórnio brasileiro que oferece soluções para o varejo.

Para Silmara Pereira dos Santos, head do programa Potenc.IA da Prosper Digital Skills, que oferece cursos livres justamente para democratizar o acesso às novas tecnologias, esse tema deixou de ser técnico e se tornou transversal. “Mesmo quem não atua diretamente com tecnologia já toma decisões e executa tarefas mediadas por IA”, afirma.

A alfabetização do futuro

Durante o Web Summit de 2025, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, o recado de especialistas foi direto: todos precisarão se alfabetizar em IA para não ficar para trás.

Esse novo idioma já é cobrado em processos seletivos, em planos de carreira e no cotidiano de empresas dos mais diversos setores.

Um levantamento publicado pelo LinkedIn reforça essa tendência: as vagas em IA cresceram 40% em 2024. “No fundo, não se trata apenas de tecnologia, mas de ampliar a capacidade humana de análise, criação e tomada de decisão. A IA está moldando o modo de trabalhar”, reforça Silmara.

Em vez de competir com as máquinas, o caminho é aprender a trabalhar com elas. Como conclui Dalvi, “o grande desafio e a grande oportunidade dos profissionais será orquestrar essa nova tecnologia. E esse caminho começa com a educação”.

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