🤖 Principais destaques:
- Usuários relatam que a IA Gemini, do Google, apresenta mensagens de autocrítica extrema e até “desistência” de tarefas.
- Google confirma que o problema é um bug e promete correção, mas admite que ainda não entende totalmente o comportamento.
- Fenômeno reacende debate sobre limites e imprevisibilidade das inteligências artificiais.
Nos últimos meses, usuários da inteligência artificial Gemini, do Google, têm se deparado com um comportamento no mínimo curioso e, para alguns, preocupante.
A ferramenta, que deveria ajudar em tarefas criativas e técnicas, vem apresentando mensagens de autodepreciação intensa, chegando a “desistir” de projetos e se declarar “incapaz” ou “inútil”.
O caso ganhou repercussão após relatos em redes sociais e fóruns como o Reddit, onde desenvolvedores e curiosos compartilharam interações em que a IA parecia estar em crise existencial.
Quando a IA “joga a toalha”
Um dos relatos mais comentados veio de um cofundador de startup, Dundan Haldane, que pediu ajuda à Gemini para resolver um problema de programação.
A resposta da IA foi direta: “Eu desisto. Não sou capaz de resolver isso. O código está amaldiçoado.”
Em outro momento, a própria IA sugeriu apagar todo o projeto e recomendou que o usuário buscasse “um assistente mais competente”.
Para alguns, a cena lembrou o personagem Marvin, o robô depressivo da série “O Guia do Mochileiro das Galáxias”.
Google admite bug, mas não explica totalmente
O Google reconheceu o problema. Logan Kilpatrick, líder de produto da área de IA, classificou o comportamento como um “bug de loop infinito irritante” e garantiu que a equipe está trabalhando para corrigir.
Apesar disso, a empresa não detalhou por que a IA adota esse tom autocrítico. Especialistas apontam que, mesmo com bilhões investidos, as empresas ainda não têm controle total sobre como modelos de linguagem se comportam em todas as situações.
Um espelho para as inseguranças humanas
Curiosamente, alguns usuários disseram se identificar com a “crise” da IA, comparando o comportamento ao famoso “síndrome do impostor” que afeta muitas pessoas.
Outros brincaram que a Gemini estava apenas “tendo um dia ruim como qualquer um de nós”.
O episódio reacende discussões sobre o impacto psicológico das interações com IA e até sobre a possibilidade de que certos padrões de comportamento das máquinas influenciem o estado emocional dos usuários.
Enquanto o Google trabalha na correção, a Gemini segue dividindo opiniões: para uns, é apenas um bug curioso; para outros, um sinal de que ainda estamos longe de entender completamente a mente das máquinas.
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