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Metal Gear Solid 2 antecipou muitos dos problemas da inteligência artificial de hoje

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Por Pedro Zambarda, editor-chefe.

Sete milhões de cópias comercializadas. 2001 foi o ano de Metal Gear Solid 2 Sons of Liberty, de Hideo Kojima e da indústria dos videogames superando a do cinema. Foi o ano dos gamers decepcionados pelo jogo que eles achavam que ia ter Solid Snake como protagonista ter o rookie Jack, Raiden, como herói.

Em meio a decepção, o game de Kojima acertou no alvo, duas décadas antes, ao escancarar o problema de inteligência artificial generativa, da IA fora de controle. Na esteira de criticar as guerras por procuração, os mercenários e a cultura ocidental, utilizando a própria cultura ocidental, o desenvolvedor de jogos foi certeiro em apontar que nos tornaríamos escravos da nossa própria tecnologia.

A mesma crítica se estende ao controvérsio Metal Gear Solid 4 Guns of Patriots, o título que tem tanta cutscene que fica difícil de apenas jogar. O quarto episódio apresenta uma possível solução para as IAs: Desativá-las, destrui-las, antes que elas acabem com a vida humana. Enquanto há vilões tentando eternizar seus personagens via inteligência artificial: Cypher e Big Boss.

metal gear solid 2 ia scaled

Talvez na vida real a gente não consiga mais eliminar as IAs generativas. Mas vale a provocação: Elas precisam ser submetidas ao uso humano e não o contrário. Não basta produzir indefinidamente com IA sem que exista a necessidade humana por trás. Kojima é um excelente roteirista de argumentos.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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