O estresse térmico já está prejudicando a saúde e os meios de subsistência de bilhões de trabalhadores, sobretudo nas comunidades mais vulneráveis.
Jeremy Farrar, diretor-assistente da OMS
O estresse térmico ocupacional se tornou um desafio social global, que já não se limita a países localizados próximos ao Equador – como evidenciado pela recente onda de calor na Europa. Proteger os trabalhadores do calor extremo não é apenas uma necessidade de saúde, mas também uma exigência econômica.
Ko Barrett, vice-secretária-geral da OMM
O contexto
2024 foi o ano mais quente da história. Temperaturas acima de 40°C e até 50°C estão cada vez mais comuns. Ondas de calor já não se restringem a países tropicais, a Europa viveu episódios extremos recentemente.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) calcula que 2,4 bilhões de pessoas enfrentam exposição excessiva ao calor no trabalho, resultando em 22,8 milhões de acidentes anuais. Para Joaquim Pintado Nunes, chefe de Segurança e Saúde Ocupacional da OIT, o documento representa “um marco crítico” na resposta global ao desafio do calor extremo.
Trata-se de um guia robusto e baseado em evidências para apoiar governos, empregadores e trabalhadores na construção de ambientes laborais seguros e dignos em um contexto de mudanças climáticas.
Joaquim Pintado Nunes, chefe de Segurança e Saúde Ocupacional da OIT

