Imagem: iStock.com/Dennis Diatel Photography
Você já ouviu falar em memecoins? Diretamente do criptomercado, o ativo digital tem sua origem a partir de algum meme, ou seja, faz parte de uma piada da internet – como a Dogecoin, a mais famosa delas, que surgiu de uma foto de um cachorro.
Casos de pessoas que ficaram milionárias em minutos com moedas desse tipo roubam a atenção do mercado quando acontecem. Além disso, essas histórias são muito mais complexas do que apenas comprar qualquer memecoin – existem muitos fatores de riscos que envolvem o segmento.
Valter Rebelo, head de ativos digitais da Empiricus Research, fala sobre 3 fatores para ajudar no entendimento de como navegar nesse mercado, evitar armadilhas e discernir o que é verdade e o que é mito.
Memecoins são voláteis, por isso, é necessário ter cautela
As criptomoedas são conhecidas por sua volatilidade, ou seja, o movimento de alta e baixa de um ativo em um curto espaço de tempo.
“Quanto mais você entra na curva de risco, mais você encontra os criptoativos. Primeiro, você encontra o Bitcoin, depois Ethereum, Solana e na ponta, as memecoins. Elas podem podem subir 500%, 1000%, 10.000% e podem cair também 99%”, explica Rebelo
O head cita algumas moedas que trouxeram uma fortuna repentina a alguns investidores em questão de horas, como Dogecoin, Shibano, Pep e Pochita.
“Mas atenção, para cada memecoin deu certo, existem milhares que deixaram rastros de prejuízo”, alerta o head de criptoativos.
É necessário pesquisar e entender o contexto da moeda
Apesar de uma aparência divertida e nomes engraçados, esse ativo tende a ter uma procedência duvidosa, segundo Rebelo. Por vezes, o impulsionamento de algumas acontece por uma comunidade da internet.
“A minha segunda dica é, antes de você investir, entenda esse contexto e entenda o que é aquela memecoin, qual é a comunidade por trás e como ela está distribuída. Esses dados estão na internet, como no site BubbleMaps”, recomenda Rebelo.
Estude onde comprar as memecoins
É importante buscar corretoras confiáveis, conhecidas e com volume de negociação. Além disso, o especialista indica buscar ativos mais líquidos e nunca clicar em links suspeitos.
Toda cautela é necessária, pois hoje existem múltiplos sites para criar esses ativos, fazendo com que exista um excesso no mercado – dificultando a identificação das moedas com potencial de alta ou que poderiam trazer algum retorno.
“Por último, vale reforçar aqui que esses ativos são super diferentes de projetos como Bitcoin, Ethereum, Solana, Chainlink e muitos outros projetos de DeFi. Isso porque as grandes moedas se propõem de fato a trazer um valor real, a trazer um produto ou serviço, enquanto as memecoins são puramente especulativas”, conclui Rebelo.