Conheça o Gemini 2.5 Flash Image, apelidado de “Nano Banana”, e descubra como seu potencial de edição visual está levando a criação de imagens por IA a um novo patamar, com qualidade, consistência e acesso gratuito
Nos últimos dias, o Google lançou o Gemini 2.5 Flash Image, apelidado carinhosamente de “Nano Banana”. Embora o nome soe brincalhão, o impacto da ferramenta é bem sério: trata-se de uma das IAs visuais mais avançadas da empresa até o momento.
O apelido nasceu espontaneamente, dentro do Google: funcionários começaram a usar emojis de banana em testes e posts internos, e o termo viralizou rapidamente entre desenvolvedores e usuários.
O Gemini 2.5 (“Nano Banana”) não é apenas um gerador de imagens: é também uma ferramenta de edição extremamente flexível, que permite desde edições localizadas a transferências de estilo, com fidelidade visual e consistência em diferentes criações, algo que, até então, era um desafio para outras IAs do mercado.
Criadores, designers, profissionais de marketing, ilustradores e cineastas já estão explorando o “Nano Banana” para:
. Produzir campanhas visuais personalizadas;
. Simular roupas e estilos na moda;
. Criar personagens em quadrinhos ou games;
. Prototipar cenários arquitetônicos;
. Ilustrar materiais didáticos e tudo isso de forma rápida e com alto nível de realismo.
COMO ACESSAR – A ferramenta está disponível de forma gratuita em duas plataformas:
. AI Studio (do Google), voltado para desenvolvedores;
. LM Arena, ambiente público de testes com acesso livre, ambos permitindo criação e edição via comandos de texto ou uso de imagens como base.
Segundo o professor Marcos Barretto (USP), o lançamento reforça a competição intensa no setor de IA: cada avanço rapidamente estimula novos aprimoramentos nas ferramentas rivais.
Além disso, questões como ética e segurança estão em pauta. Barretto alerta que é preciso atenção aos termos de uso sobre dados enviados e possíveis vazamentos ou uso em treinamento de modelos, especialmente quando imagens contêm dados sensíveis.
Ele também destaca o desafio contemporâneo: já não basta pedir uma foto ou vídeo para comprovar a autenticidade, agora, é quase impossível discernir se algo foi criado por IA.
Por mais que o nome “Nano Banana” inspire risos, a IA por trás dele representa um salto significativo no campo da criação visual automatizada. Com aparência realista, ferramentas intuitivas de edição, e gratuitos (ao menos por enquanto), o Gemini 2.5 já mostra por que o Google segue na frente da corrida das IAs visuais, mas não sem trazer à tona desafios que vão além da técnica, envolvendo ética, transparência e confiança. E você, já testou?
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