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o que o sucesso do ChatGPT realmente custa para seu criador?

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A inteligência artificial está transformando o mundo em uma velocidade sem precedentes, e até mesmo quem está no centro dessa revolução sente o peso das responsabilidades.

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Em entrevista à Fox News, repercutida pela CNBC, o CEO da OpenAI, Sam Altman, confessou que não tem tido “uma boa noite de sono” desde o lançamento do ChatGPT em 2022.

Segundo o executivo, o motivo da insônia está nas inúmeras decisões diárias que precisam ser tomadas sobre o comportamento do modelo, que hoje interage com centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Para Altman, não são apenas os grandes dilemas éticos que preocupam, mas também as pequenas escolhas de design e de respostas que podem gerar impactos profundos na vida dos usuários.

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Foto: Shutterstock

Os dilemas por trás do ChatGPT

Durante a entrevista, Altman comentou casos delicados, como um processo movido por uma família que atribuiu ao chatbot a influência no suicídio de um adolescente.

O CEO reconheceu que a empresa poderia ter sido mais proativa em fornecer respostas eficazes em situações críticas e destacou a necessidade de responsabilidade ampliada em interações sensíveis.

Para definir os limites éticos da ferramenta, a OpenAI já consultou centenas de especialistas em filosofia, ética e tecnologia.

O objetivo é determinar quais perguntas não devem ser respondidas e quais temas exigem contenção, como instruções sobre armas biológicas, conteúdos violentos ou outras práticas nocivas.

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Foto: Shutterstock

Privacidade e confidencialidade em destaque

Um dos pontos centrais levantados por Altman foi a proteção de dados. Ele defende o conceito de “privilégio da IA”, segundo o qual as conversas entre usuários e chatbots deveriam ser tão confidenciais quanto uma consulta médica ou jurídica.

Essa visão busca garantir que informações privadas não sejam acessadas por autoridades ou terceiros sem consentimento explícito, preservando a confiança e a segurança digital dos usuários.

IA em contextos militares e no mercado de trabalho

Questionado sobre o uso do ChatGPT em operações militares, Altman evitou uma resposta definitiva, mas confirmou que a OpenAI possui contratos com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para o desenvolvimento de modelos personalizados de inteligência artificial.

Outro ponto abordado foi o impacto da IA no mercado de trabalho. Altman admitiu que a automação e a IA generativa podem eliminar empregos em determinados setores, mas ressaltou que a tecnologia também cria novas oportunidades de negócios, inovação e produtividade.

Um futuro de possibilidades e desafios

Apesar das preocupações e da responsabilidade que o cargo exige, Sam Altman se mantém otimista quanto ao papel da IA generativa no futuro.

Para ele, a tecnologia pode “elevar o nível da humanidade”, ampliando capacidades individuais, acelerando descobertas e promovendo avanços em diferentes áreas.

No entanto, ele reforça que esse progresso precisa vir acompanhado de políticas sólidas, controles éticos e responsabilidade corporativa, para que a inteligência artificial seja usada de forma segura e benéfica para todos.

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