- Anchorage Digital amplia acesso institucional ao Solana DeFi
- Integração com Jupiter garante swaps otimizados e seguros
- Expectativas crescem com ETF Solana e meta de US$ 400
A Anchorage Digital anunciou a integração do Jupiter, principal agregador de liquidez da rede Solana, à sua carteira institucional de autocustódia, chamada Porto. A novidade busca simplificar a experiência das instituições no uso de finanças descentralizadas (DeFi), reduzindo barreiras técnicas e fortalecendo mecanismos de segurança para operações de maior escala.
Com essa atualização, clientes da Porto podem realizar swaps diretamente pelo Jupiter sem depender de aplicativos externos, o que reduz riscos operacionais. Todo o processo ocorre mantendo o controle total das chaves privadas, armazenadas em módulos de segurança de hardware com camadas de proteção contra violação.
O acesso ao mecanismo de agregação da Jupiter oferece ainda negociações com baixo slippage e maior eficiência na execução das ordens dentro da rede Solana. Como incentivo, os swaps estarão disponíveis sem taxas por tempo limitado, abrindo espaço para maior engajamento de investidores institucionais com o ecossistema Solana DeFi.
Nathan McCauley, CEO da Anchorage Digital, reforçou o papel da integração como base para aumentar a adoção. “A verdadeira adoção institucional exige uma infraestrutura que atenda aos mais altos padrões de segurança e conformidade”, destacou. Para ele, a combinação entre governança robusta e fluxos de trabalho simplificados torna a solução estratégica para clientes que buscam operar com criptomoedas de forma eficiente.
No campo técnico, analistas apontam que o SOL, após cair para a faixa de US$ 205, consolidou uma importante resistência semanal. O desenho gráfico de fundo arredondado sugere que o ativo pode sustentar uma tendência de alta se consolidar acima da zona de US$ 225–265. As projeções indicam que a superação da marca de US$ 400 pode abrir espaço para alvos em US$ 495 e US$ 618, de acordo com níveis de Fibonacci.
O interesse institucional tende a aumentar também pela possível aprovação do ETF de Solana. Segundo o analista da Bloomberg, Eric Balchunas, os novos critérios da SEC tornam o processo mais rápido, permitindo foco nos registros S-1. Já com a quarta emenda submetida, o produto está em fase avançada e pode ser liberado a qualquer momento, ampliando a exposição regulamentada à Solana e favorecendo o crescimento de seu ecossistema.
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