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inteligência artificial vira motor da produtividade

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O chão de fábrica brasileiro nunca esteve tão conectado à inteligência artificial. Entre 2022 e 2024, o número de empresas que adotaram a tecnologia saltou de 1.619 para 4.261, um crescimento de 163% no período de dois anos.

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Os dados são da Pesquisa de Inovação (Pintec), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (24/9).

O responsável por essa revolução são as IAs generativas, que invadiram processos industriais, automatizando tarefas, otimizando fluxos de trabalho e reduzindo erros humanos. Mais do que inovação, o movimento reflete a corrida global por eficiência e competitividade tecnológica.

Com a adoção acelerada, o Brasil passa a se posicionar em destaque no cenário mundial, mostrando que a inteligência artificial deixou de ser apenas um conceito futurista para se tornar ferramenta central da produção industrial.

Retrato da adoção nas fábricas

O levantamento registrou aceleração do uso. No primeiro semestre do ano passado, 41,9% das empresas analisadas utilizavam IA, ante 16,9% dois anos antes. A amostra incluiu 1.731 indústrias de um total de 10.167 com cem ou mais empregados.

O IBGE constatou que o uso cresce conforme o porte. Empresas com 500 ou mais empregados concentram 57,5% de adoção, superando as de 250 a 499 funcionários e as de 100 a 249. Além disso, o padrão reforça ganhos de escala.

  • 100 a 249 empregados: 36,1%.
  • 250 a 499 empregados: 42,5%.
  • 500 ou mais empregados: 57,5%.

Áreas e segmentos que mais usam

Nas frentes internas, a administração lidera a adoção, enquanto a comercialização aparece logo atrás. Já entre os segmentos industriais, equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos despontam, seguidos por máquinas e materiais elétricos, além de produtos químicos.

  • Produtos químicos: 58%.
  • Máquinas, aparelhos e materiais elétricos: 59,3%.
  • Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos: 72,3%.
  • Comercialização: 75,2%.
  • Administração: 87,9%.

Cenário internacional e capital humano

Para Flávio José Marques Peixoto, gerente de pesquisas temáticas do IBGE, a corrida não mira apenas novos mercados. Segundo ele, fornecedores e clientes exigem integração tecnológica na logística e no suprimento; caso contrário, a empresa perde espaço e sai da cadeia.

Enquanto o Brasil acelera, a Índia investe na formação de profissionais especializados em inteligência artificial para mirar a liderança da economia mundial. Esse movimento, portanto, reforça a urgência de qualificação e adoção estratégica também no parque industrial brasileiro.

Os sinais convergem: a indústria nacional abraça a IA para automatizar, ganhar eficiência e manter relevância. Assim, quem investir em talento e integração colherá uma vantagem competitiva importante.

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