ChatGPT, lançado em 2022 pela OpenAI, revolucionou o cenário global de inteligência artificial. Sabendo disso, a Adapta, maior ecossistema de IA generativa do Brasil, estudou os índices de acessos mundiais às IAs durante o mês de agosto. Por método, foram selecionadas algumas das mais populares: ChatGPT, Google Gemini, DeepSeek, Claude e Perplexity. Os números são expressivos, sobretudo da liderança do ChatGPT, com 5,8 bilhões de acessos mundiais.
IAs mais acessadas
Os acessos em agosto, analisados pela Adapta, revelam que as concorrentes apresentaram índices 4 vezes menores que o líder. O Gemini, segundo colocado no ranking, por exemplo, alcançou no mesmo período 723 milhões de entradas. Esse quantitativo representa, aproximadamente, apenas 12% do acumulado pelo ChatGPT.
A terceira posição, preenchida pelo DeepSeek, amplia ainda mais a distância, com o aglomerado de 319 milhões. Apenas o quarto e o quinto colocados possuem desempenhos próximos, sendo, respectivamente, o Claude, com 148,4 milhões, e a startup Perplexity, com 148,2 milhões de acessos.
A liderança da inteligência artificial da OpenAI também se sustenta na modalidade mobile, quando contabiliza 31,9% de dispositivos conectados. No entanto, a distância é menor. O Gemini, que mantém a segunda posição, responde por 23,3% de ativações. O DeepSeek vem na sequência, com 16,1%, seguido pelo Perplexity, com 16%, e pelo Claude, com 10,9%.
O que é uma inteligência artificial?
Embora o conceito tenha se popularizado nos últimos anos, essa vertente tecnológica possui um marco inicial histórico muito anterior. Na década de 1950, durante um evento científico, o cientista John McCarthy usou o termo “inteligência artificial” para explicar o surgimento de uma nova dimensão dos estudos da computação.
Naquela época, os esforços iam na direção de desenvolver máquinas capazes de simular habilidades humanas de raciocínio. Atualmente, a inteligência artificial, mais do que imitar o raciocínio de um ser humano, acessa um banco de dados e, em questão de milissegundos, interpreta e traduz as informações para os usuários, através dos comandos do chatbot. Cada IA pode atingir um nível diferente de uso, a depender do seu desenvolvimento e da sua intenção.
O ChatGPT e o Gemini são exemplos de IAs generativas que utilizam o algoritmo de deep learning e técnicas de machine learning. Com isso, suas redes neurais são submetidas a treinos e ajustes na identificação de padrões, solução de problemas e demais criações.
Apesar disso, ainda existe um longo caminho de aprimoramento dessas ferramentas. E a curiosidade em torno da inteligência artificial se mantém latente. O estudo da Adapta revelou ainda que, no Brasil, a procura pelo tema cresceu nos últimos 12 meses. Entre os estados mais interessados, estão Distrito Federal, São Paulo, Acre, Santa Catarina e Paraíba.
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