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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS foi palco de uma cena grotesca durante sessão realizada na terça-feira (22). O senador Rogério Marinho (PL-RN) tentou usar o ChatGPT para criar uma narrativa, mas foi prontamente desmentido pelo deputado federal Alencar Santana (PT-SP).
Além de tentar induzir o ChatGPT ao erro, o senador mostrou que não sabe utilizar a ferramenta, e o deputado Alencar Santana teve de ensiná-lo como usá-la.
“Eu fiz uma consulta no Google e outra no ChatGPT: tem alguma notícia de desconto associativo no período de 2019 a 2022? Não, não há. Mas é uma narrativa do PT recorrente”, disparou Rogério Marinho.
Em seguida, o deputado Alencar Santana mostrou como se usa o ChatGPT: “Teve gente aqui que consultou o ChatGPT dizendo que tinha resposta. Mas é importante a gente trabalhar com a pergunta correta se a gente quiser ter a resposta da inteligência artificial […] A pergunta que eu fiz é: existe registro de alguma denúncia formal feita ao governo Bolsonaro sobre irregularidades no INSS contra aposentados? Olha lá [no telão], pessoal: ‘Sim, há registro de denúncias formais apontando irregularidades envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social durante o governo Jair Bolsonaro’.”
Na sequência, o deputado Alencar Santana exibiu em um telão uma série de denúncias feitas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre fraudes no INSS, que o ChatGPT colheu ao receber a pergunta correta.
“O governo Bolsonaro não investigou. O governo Bolsonaro não parou com o roubo; pelo contrário, permitiu que continuasse. Sabe por que nós estamos na CPMI? Porque a Polícia Federal do governo Lula abriu inquérito, está apurando e investigando. Tem gente presa. Senão, não haveria CPMI. Essa é a diferença de governo: um escondeu, o outro apurou […] e devolveu o dinheiro“, afirmou Alencar Santana.
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