“Fulvia Castro está a caminho de nossa Nicarágua, onde atuará como ministra da Economia Familiar após sua chegada e assim que a nomeação oficial for formalizada por nosso presidente”, anunciou a vice-presidente, que é esposa de Ortega.
O ditador centro-americano decidiu retaliar o governo brasileiro diante da articulação em sigilo para que o Brasil assuma papel de mediador na crise na Nicarágua, na busca por uma solução política. Ao expulsar o embaixador Breno da Costa, Ortega desmontou os planos para que houvesse algum tipo de transição.
Governo Ortega omite crise diplomática, e expulsa mais sete padres
Na declaração, a vice-presidente não citou a palavra “expulsão” e não fez referências à crise diplomática. “Vamos adiante, sempre além”, afirmou, ao dar a notícia sobre a volta de sua embaixadora de Brasília.
Segundo ela, o governo Ortega continua a promover “rotas de garantias da paz e de justiça, garantia de avanços”. Em sua alocução, repetiu que a Nicarágua é “soberana e livre”, além de “harmoniosa e colorida”.
No meio do anúncio, ela ainda citou que “saíram de nosso país” sete sacerdotes em direção à Santa Sé. “Chegaram com segurança”, completou a vice-presidente.