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Como a Inteligência Artificial está redefinindo relações de poder e economia no século 21

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A imprensa semanal francesa trata sobre os variados efeitos da Inteligência Artificial (IA) sobre a sociedade, a economia, a política e a arte.

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Adotando uma perspectiva política e social, a revista Nouvel Obs destaca os riscos para a Wikipédia, com a criação de uma concorrente, a Grokipedia, alimentada por Inteligência Artificial e lançada por Elon Musk.




Imagem de ilustração traz logos do ChatGPT e Atlas, em 21 de outubro de 2025.

Imagem de ilustração traz logos do ChatGPT e Atlas, em 21 de outubro de 2025.

Foto: REUTERS – Dado Ruvic / RFI

O objetivo parece ser distorcer a realidade, como no caso do aquecimento global, que é tratado como uma “teoria”. A revista francesa critica essa ofensiva tecnológica por desprezar a deliberação, o respeito aos fatos e o voluntariado, pilares fundamentais da Wikipédia.

Sob o ponto de vista econômico, a revista examina as consequências da IA no e-commerce, com assistentes como o ChatGPT ou o Perplexity oferecendo recomendações adaptadas, ameaçando e competindo com grandes empresas como Amazon ou Zalando. 

IA é novo petróleo

No plano geopolítico, a Nouvel Obs se concentra no Oriente Médio, com países como os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita vendo a IA como um novo “petróleo”, investindo bilhões de dólares para fortalecer sua soberania digital por meio do controle de dados e da revitalização dos setores estratégicos, como a defesa ou a cibersegurança.

A revista Le Point discute a IA enquanto motor econômico, ferramenta cultural e tema controverso na política. Em termos econômicos, o texto menciona o posicionamento de algumas das big techs como Meta e Google para se apropriar do crescimento da IA.

Em termos culturais, aponta o uso da IA na arqueologia, para ajudar na reconstrução dos hinos babilônicos e dos afrescos de Pompeia, entre outros exemplos.

Na política, cita a IA, em nível local, como aconteceu na candidatura de Virginie Joron (RN), que utilizou imagens geradas por IA para ilustrar a sua campanha em Estrasburgo, no leste da França.

Finalmente, L’Express concentra seu ponto de vista no impacto econômico da IA no mercado de trabalho.

O especialista James Pethokoukis, em entrevista à L’Express, contesta as previsões de um “banho de sangue” do mercado de trabalho, argumentando que, apesar da automação, novas tecnologias tendem a criar mais empregos do que a eliminar.

Ele ataca, ainda, a proposta de criação de uma renda universal básica e defende que os trabalhadores “devem se adaptar” ao novo mercado.

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