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Telescópio no Chile registra imagem deslumbrante de nebulosa

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Um telescópio no Chile registrou uma imagem impressionante de uma das formações mais elegantes do universo: a Nebulosa Borboleta. A captura, divulgada na última quarta-feira, 27, pelo NOIRLab da Fundação Nacional de Ciência, mostra a estrutura brilhante em detalhes inéditos.

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Fotografada no mês passado pelo telescópio Gemini Sul, a nebulosa está entre 2.500 e 3.800 anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião. A distância, imensa até para padrões astronômicos, ajuda a destacar o quanto a imagem é valiosa. Para efeito de comparação, um único ano-luz equivale a 6 trilhões de milhas.

No centro da nebulosa, uma estrela anã branca protagoniza o fenômeno. Há muito tempo, ela expulsou suas camadas externas de gás. Esse material ejetado se expandiu para longe da estrela envelhecida, criando duas estruturas luminosas que lembram as asas de uma borboleta. O calor intenso da anã branca faz com que o gás brilhe, iluminando o cenário cósmico.

A formação é um exemplo clássico de nebulosa bipolar, conhecida por apresentar uma aparência simétrica e alongada. O visual faz da Nebulosa Borboleta um dos objetos celestes mais fotografados e estudados por astrônomos e entusiastas do espaço.

Celebração e Marco

Segundo informações do G1, a escolha da nebulosa como alvo das observações não foi por acaso. Estudantes chilenos selecionaram o objeto astronômico para comemorar os 25 anos de operação do Observatório Internacional Gemini, que administra o telescópio Gemini Sul.

A homenagem ressalta o papel do observatório, que ao longo de duas décadas e meia contribuiu para avanços significativos na observação do cosmos. A nova imagem da Nebulosa Borboleta reforça essa tradição ao oferecer um registro vívido e detalhado de um fenômeno que combina ciência, beleza e transformação estelar.

Com isso, o telescópio chileno adiciona mais uma peça fascinante ao vasto catálogo de imagens que ajudam a entender a vida e a morte das estrelas no universo.

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