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Como lidar com a incerteza diante do avanço da inteligência artificial

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Logo ali fecha a fatura de mais um ano – ou menos um. Cada um enxerga com os olhos que quiser ver. A contar de hoje, apenas 21 dias nos separam de 2026. Dizem, vai ser um ano profético – sempre dizem isso. Nem li as previsões, mas aposto que alguém há de preconizar a separação de um casal famoso, o surgimento de uma ameaça à saúde mundial, sem esquecer, é claro, de algum evento climático extremo.

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Sonho mesmo é com uma invasão alienígena cinematográfica. Só peço que seja depois da Copa do Mundo. A dita Copa, que promete ser a mais bizarra de todo sempre, reunindo num mesmo certame impérios do mundo da bola contra times de várzea que não suportariam a Série C na Pátria de Chuteiras. E olha que ainda falta a repescagem, o que pode resultar numa tabela de enfrentamentos ainda mais medonha, tipo Nova Caledônia x Uzbequistão. E não venham meter atestado de xenofobia. Trato apenas do quesito “bola no pé”.

Ao fim e ao cabo, quando estivermos à beira do precipício de 2026 vamos nos dar conta de que todas as previsões foram atropeladas pela realidade. Zero surpresa, né, não?! A menos que os ETs invadam o planeta — principalmente se for antes da fatídica Copa do Mundo. Mais surpreendente ainda será ver Neymar Jr. dançar com a taça de campeão na mão. Se isso acontecer é capaz dele virar estátua. Contudo, só será equiparável ao Romário se virar senador. Só faltaria isso pra invasão alienígena: o Baixinho e o Menino Ney batendo bola no Congresso Nacional.

Li em GZH que a palavra que mais reflete a percepção dos brasileiros em 2025 é “incerteza”. Discordo. Pra mim, a dúvida, a hesitação, a vacilação e todas as formas de incerteza nasceram antes mesmo da humanidade. Adão e Eva diante da Árvore da Vida: “comer ou não comer do fruto”; o que seria do jovem Hamlet sem a dúvida: “ser ou não ser, eis a questão”; Roberto Baggio na marca do pênalti: herói ou algoz? Serão os alienígenas supersticiosos? Religiosos? Devotam a que deuses? São tantas incertezas… E as mesmas (e velhas) emoções vão ecoar do show anual do Rei Roberto Carlos.

Para 24% dos brasileiros ouvidos nessa pesquisa não há dúvida de que a “incerteza” é a palavra do ano. Logo atrás vieram “inteligência artificial”, apontada por 16%, e “tensão”, escolhida por 15% dos entrevistados. Veja bem: tensão e não tesão. Ou seja: nós, brasileiros, vivemos 2025 tensionados entre a incerteza e o avanço da inteligência artificial. E tantos outros sem tesão nenhum, paralisados diante de tantas incertezas. 

Sugestão pra 2026: procure a via do tesão pra escapar da tensão da incerteza.

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