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Com o novo trem-bala, Brasil mira 130 mil vagas de trabalho

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O Brasil deu um passo decisivo rumo à modernização do transporte de passageiros, o primeiro trem-bala do país promete ligar Rio de Janeiro e São Paulo em menos de duas horas e deve gerar 130 mil empregos diretos e indiretos ao longo da construção. O projeto, liderado pela empresa TAV Brasil, tem investimento estimado em R$ 60 bilhões e previsão de entrega para 2032.

A linha de alta velocidade, com 417 km de extensão, é considerada uma das obras de infraestrutura mais ambiciosas já anunciadas no país. O contrato de concessão foi firmado em 2023, garantindo à TAV Brasil o direito de explorar o serviço por 99 anos, sem necessidade de licitação.

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Impacto econômico bilionário

Segundo projeções da empresa, o trem-bala deve impulsionar um “boom” econômico nacional:

  • R$ 168 bilhões devem ser adicionados ao PIB até 2055;
  • R$ 46 bilhões serão arrecadados em impostos;
  • A exploração imobiliária no entorno das estações poderá render R$ 27,3 bilhões adicionais.

Esses números incluem o efeito de novos polos de desenvolvimento nas regiões por onde a linha passará, especialmente em Volta Redonda (RJ) e São José dos Campos (SP), cidades que terão estações intermediárias.

1h45 de viagem a 320 km/h

O trem de alta velocidade deve operar a 320 km/h, reduzindo drasticamente o tempo entre as duas maiores metrópoles do país. Hoje, a viagem de carro pode levar de 5 a 6 horas, e de avião, considerando deslocamentos aos aeroportos, também costuma ultrapassar esse período.

O novo modal promete mais comodidade e integração logística entre centros econômicos estratégicos do Sudeste.

Quanto custará viajar no trem-bala?

A passagem entre as capitais deve custar R$ 500 por trecho. Quem viajar de ida e volta desembolsará R$ 1.000.

Já os trechos mais curtos, Rio a Volta Redonda, ou São Paulo a São José dos Campos, devem sair por R$ 250.

Busca por investidores estrangeiros

Apesar do avanço no projeto, a TAV Brasil ainda negocia para reunir os R$ 60 bilhões necessários. O CEO Bernardo Figueiredo afirmou à revista Exame que grupos chineses, espanhóis e fundos árabes disputam a participação.

“No fim, podemos fechar com um dos três ou ter uma estrutura combinada entre os três”, disse o executivo, que também pediu ao governo para incluir o trem-bala no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Operação prevista para 2032

A expectativa é que o trem-bala esteja totalmente operacional em 2032, transformando o eixo Rio–São Paulo em um dos mais modernos corredores de transporte da América Latina e criando um novo marco para a infraestrutura de alta velocidade no Brasil.

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