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Nova armadilha simples ajuda professores a flagrar uso indevido do ChatGPT em trabalhos escolares sem necessidade de outra inteligência artificial

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Escrito en TECNOLOGIA el

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Universidades enfrentam um novo desafio desde a popularização das ferramentas de inteligência artificial generativa: identificar trabalhos acadêmicos produzidos total ou parcialmente por sistemas como o ChatGPT. Diante da ineficácia dos detectores tradicionais, alguns professores passaram a adotar estratégias criativas para lidar com o problema.

Segundo relatos divulgados pela imprensa internacional, um docente de História de uma universidade dos Estados Unidos decidiu recorrer a um método artesanal. Em vez de confiar em softwares antiplágio, ele passou a inserir instruções invisíveis nos enunciados dos trabalhos. Esses comandos não aparecem para o aluno durante a leitura comum, mas são interpretados por sistemas de IA quando o texto é copiado integralmente.

A armadilha funcionava como um gatilho. O professor incluía orientações propositalmente fora de contexto, solicitando, por exemplo, que a análise adotasse uma abordagem teórica específica que não fazia sentido para a obra estudada. Quando a redação retornava seguindo essa diretriz estranha, o indício de uso de IA se tornava evidente.

O teste foi aplicado em um trabalho sobre um episódio histórico do início do século XIX. Do total de redações entregues, uma parcela significativa reproduziu exatamente a orientação oculta, indicando o uso de ferramentas automáticas. Após um apelo coletivo à honestidade, outros estudantes admitiram ter recorrido à inteligência artificial.

Embora alguns alunos tenham contestado o método, alegando perseguição ou excesso de rigor, os casos chamaram atenção por um detalhe: ninguém conseguiu explicar com clareza o conceito teórico que havia sido incluído de forma invisível no enunciado.

O episódio reacende o debate sobre avaliação, ética acadêmica e ensino em um contexto no qual a inteligência artificial se torna cada vez mais acessível. Sem soluções técnicas definitivas, educadores seguem buscando formas de preservar o aprendizado e a autoria intelectual em sala de aula.

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