Amazon.com Inc 
AMZN está em negociações para investir na OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, em um possível acordo que poderia avaliar a empresa de inteligência artificial em mais de US$ 500 bilhões, disse uma fonte familiarizada com o assunto na terça-feira.
O possível acordo surge num momento em que a OpenAI está preparando o terreno para uma oferta pública inicial (IPO) que poderá avaliar a empresa em até US$ 1 trilhão, conforme relatou a Reuters em outubro.
Amazon pode investir cerca de US$ 10 bilhões na OpenAI, mas as negociações entre as duas empresas estão “muito instáveis”, disse a fonte sob condição de anonimato, pois o assunto é confidencial.
A abordagem destaca a capacidade da OpenAI de estabelecer parcerias em larga escala após deixar para trás suas raízes sem fins lucrativos e fechar seu acordo com a Microsoft 
MSFT, disse a fonte.
O acordo com a Microsoft transformou a OpenAI em uma empresa de benefício público controlada por uma organização sem fins lucrativos com participação no sucesso financeiro da OpenAI, removendo grandes restrições à capacidade da empresa de captar recursos e garantir recursos computacionais.
Microsoft detém uma participação de 27% na OpenAI e garantiu o direito exclusivo de vender modelos da OpenAI aos seus clientes de nuvem.
O The Information, que noticiou em primeira mão as negociações com a Amazon, afirmou que a OpenAI planeja usar os chips Trainium da Amazon, que competem com os chips da Nvidia 
NVDA e do Google 
GOOG.
OpenAI e Microsoft não responderam imediatamente ao pedido de comentário da Reuters sobre a reportagem do The Information.
O financiamento da Amazon pode abrir caminho para uma rodada de captação de recursos mais ampla, envolvendo investidores adicionais, informou o The Information.
OpenAI também está considerando vender uma versão empresarial do ChatGPT para a Amazon, mas não está claro se o acordo inclui disposições para a integração de recursos do ChatGPT, como funcionalidades de compras com inteligência artificial que a Amazon está desenvolvendo para seus próprios aplicativos, segundo a reportagem.
