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Transformação da pecuária nos Estados Unidos através da Inteligência Artificial

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Durante muito tempo, inteligência artificial foi tratada como assunto de feira tecnológica ou promessa distante para o campo. Nos Estados Unidos, esse discurso já ficou para trás. A IA deixou de ser novidade e passou a ser ferramenta prática de gestão cotidiana em fazendas e confinamentos.

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Essa mudança não aconteceu por modismo. Ela surgiu como resposta direta a desafios concretos: escassez de mão de obra, margens cada vez mais apertadas e a necessidade de operar com precisão cada vez maior. Em um ambiente altamente competitivo, errar menos virou vantagem estratégica.

A verdadeira virada não foi a tecnologia — foi o dado

O ponto de inflexão da IA na pecuária americana não foi o surgimento de algoritmos sofisticados, mas sim a explosão do volume de dados medidos dentro das fazendas. Cochos eletrônicos, câmeras, sensores ambientais, histórico detalhado de lotes e registros produtivos passaram a gerar informações em uma escala antes inexistente.

Com esse volume de dados, a inteligência artificial passou a cumprir um papel decisivo: ajudar o gestor a enxergar antes — antes do problema aparecer no desempenho, antes da doença se manifestar de forma clara, antes que o erro custe margem.

Onde a IA já atua hoje nas fazendas dos EUA

Na prática, a IA se concentrou justamente nos pontos que mais pesam no bolso do produtor. Ferramentas baseadas em algoritmos já são usadas para previsão de consumo de ração, ajuste fino de dietas, detecção precoce de Doença Respiratória Bovina (BRD), estimativa de características de carcaça, monitoramento de comportamento animal e até manejo de pastagens com apoio de imagens de satélite

Importante destacar: a IA não substitui o gerente, o nutricionista ou o peão. Ela aumenta a precisão das decisões humanas, indicando onde olhar, quando agir e qual cenário merece atenção primeiro.

Consumo no cocho: pequenos ganhos que viram margem

Um exemplo que se tornou rotina em confinamentos americanos é a previsão de consumo diário no cocho. Com modelos de IA, é possível estimar quanto um lote vai consumir no dia seguinte com erro mínimo.

Essa previsibilidade permite comprar insumos com mais precisão, reduzir sobras, evitar subalimentação em dias de calor e manter desempenho estável. Isoladamente, o ganho pode parecer pequeno. Mas, acumulado ao longo de centenas de dias e milhares de animais, ele se traduz diretamente em margem.

Saúde animal: agir dias antes muda o jogo

Outro avanço decisivo está na área de sanidade. Algoritmos já conseguem identificar sinais precoces de BRD antes mesmo da percepção humana. Menos visitas ao cocho, mudanças sutis de postura ou redução de atividade são captadas por câmeras e sensores.

O peão continua fundamental. A diferença é que a IA mostra onde olhar primeiro, reduzindo o tempo entre o início do problema e a intervenção — o que melhora taxa de cura, desempenho e bem-estar animal

No pasto, IA virou uma “segunda visão”

A aplicação da inteligência artificial não se limita ao confinamento. Em sistemas a pasto, softwares cruzam imagens de satélite, dados de chuva, temperatura e histórico de uso dos piquetes para sugerir taxa de lotação, momento ideal de mudança de lote e necessidade de suplementação.

Para quem trabalha com áreas grandes, isso não é luxo tecnológico. É gestão de risco, ajudando a antecipar decisões e reduzir perdas em ambientes altamente dependentes do clima.

Nem tudo são flores: os desafios continuam

Mesmo nos Estados Unidos, a adoção de IA enfrenta barreiras relevantes. O custo dos sensores, a dificuldade de integração entre sistemas, os problemas de conectividade rural e o tempo necessário para treinar equipes ainda limitam a velocidade de implementação.

Isso mostra um ponto importante: não existe “atalho mágico”. Mesmo quem está na frente tecnológica enfrenta obstáculos semelhantes aos de outros países.

O que essa experiência ensina ao Brasil

O principal aprendizado não é copiar o sistema americano. A realidade produtiva brasileira é diferente. O valor está em entender onde a IA gera retorno mais rápido.

Confinamentos com rotinas fortes de medição, projetos de recria intensiva, pastagens monitoradas por satélite e propriedades que já usam softwares de gestão são ambientes onde a inteligência artificial tende a criar valor de forma mais imediata.

O produtor brasileiro não está atrás. Está em outro contexto, com outras prioridades e desafios.

Onde a IA ainda não faz sentido

Existem situações em que a adoção da IA pode gerar mais confusão do que solução. Fazendas sem histórico de pesagem, operações com baixa conectividade, sistemas em que medir custa mais do que ajuda e ambientes com alta rotatividade de mão de obra dificilmente extraem valor dessas ferramentas.

Nesses casos, tecnologia sem base vira ruído.

O ponto central para quem produz carne

No fim das contas, a mensagem é clara: IA não substitui experiência. Ela potencializa quem já toma boas decisões.

Quando manejo bem feito, dados confiáveis, equipe treinada e tecnologia simples se combinam, os resultados aparecem exatamente onde importam: na margem, na eficiência operacional e na tranquilidade de gestão.

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De 18 a 26 de abril de 2026 vamos conhecer a pecuária de corte do Texas (EUA) de ponta a ponta.

Vamos visitar selecionadores de genética, confinamentos, leilões, universidades, supermercados de carne e restaurantes de primeira.

 Uma experiência completa de aprendizado, conexões e carne boa, conduzida por Miguel Cavalcanti e equipe BeefPoint.

RESUMO DO ROTEIRO

DIA 1 | SÁBADO | 18 ABRIL, 2026 – EMBARQUE
Encontro no aeroporto de Guarulhos e embarque para o Texas.

DIA 2 | DOMINGO | 19 ABRIL, 2026 – AMARILLO
Chegada a Amarillo.
Tarde de descanso e compras: Cavender’s, Best Buy, Target.
Jantar de boas-vindas em uma steakhouse.

Refeições inclusas: jantar
Pernoite 1: Amarillo

DIA 3 | SEGUNDA | 20 ABRIL, 2026 – AMARILLO
Café da manhã no hotel.
Visitas técnicas: laboratório de carne, confinamento e frigorífico.
Almoço no caminho e jantar em Amarillo.

Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 2: Amarillo

 DIA 4 | TERÇA | 21 ABRIL, 2026 – AMARILLO / LUBBOCK
Café da manhã e check-out.
Visita a confinamento e à American Quarter Horse Association.
Viagem até Lubbock.
Visita à Bass Pro e jantar em Lubbock.

Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 3: Lubbock

DIA 5 | QUARTA | 22 ABRIL, 2026 – LUBBOCK
Café da manhã.
Visita à Texas Tech University (Prof. Johnes Sarturi).
Almoço na Dairy Barn e visita ao confinamento Burnett Center Feedlot.
Visita ao National Ranching Heritage Center.
Jantar em steakhouse.

Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 4: Lubbock

DIA 6 | QUINTA | 23 ABRIL, 2026 – LUBBOCK / FORT WORTH
Café da manhã.
Saída para Fort Worth.
Visita a uma propriedade de Angus e Red Angus e a um legado familiar de gado e cavalos.
Jantar em Fort Worth.

Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 5: Fort Worth

DIA 7 | SEXTA | 24 ABRIL, 2026 – FORT WORTH / HOUSTON
Café da manhã e check-out.
Visita a um dos maiores produtores de Black Angus do Texas.
Visita à Texas A&M University.
Viagem até Houston.
Jantar de encerramento no Del Frisco’s.

Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 6: Houston

DIA 8 | SÁBADO | 25 ABRIL, 2026 – HOUSTON
Café da manhã.
Sessão especial de Mastermind com Miguel Cavalcanti.
Visita ao outlet Premium Houston.
Check-out e embarque de retorno ao Brasil.

Refeições inclusas: café da manhã

DIA 9 | DOMINGO | 26 ABRIL, 2026 – CHEGADA AO BRASIL
Chegada ao Brasil.

IMPORTANTE: os locais de visitas técnicas podem sofrer alterações sem prévio aviso, contudo, o conteúdo não será modificado.

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O que está incluso:

•⁠ 07 noites de hospedagem em hotéis de categoria superior, incluindo café da manhã;

•⁠ Transporte nos EUA, desde a chegada a Amarillo até Houston, em ônibus luxo com ar condicionado e água a bordo;

•⁠ Visitas técnicas conforme roteiro + manhã de Mastermind;

•⁠ Refeições conforme descritas no roteiro: café da manhã todos os dias, almoços e jantares especiais em algumas visitas;

•⁠ Seguro saúde: 8 dias, com cobertura durante todo o período da viagem; 

•⁠ Kit viagem (camiseta polo, porta vouchers, etiquetas de bagagem, adaptador de tomada, mochila, crachá, roteiro online);

•⁠ Coordenador operacional bilíngue (inglês/português);

•⁠ Miguel Cavalcanti (sócio-diretor do BeefPoint e fundador do AgroTalento) como consultor e tradutor, para acompanhamento e discussão das informações técnicas durante toda a viagem;

•⁠ Simplesmente o melhor do melhor.

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 Se você ainda NÃO preencheu o formulário de interesse:

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O próximo passo é garantir sua vaga realizando o pagamento do sinal de R$ 5.000 (deduzido do valor total da parte terrestre)

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Você não precisa falar inglês para aproveitar tudo isso.

Durante toda a viagem, teremos tradução completa das visitas, palestras e conversas. Mais de 80% dos viajantes anteriores não falavam inglês, e mesmo assim voltaram com a bagagem cheia de aprendizados. 

Estamos à sua disposição.



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