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Aprenda Engenharia de Software na Era da Inteligência Artificial: Dicas, técnicas e recursos essenciais

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A programação está a viver uma revolução profunda, impulsionada pela inteligência artificial (IA). Hoje, desenvolvemos ferramentas de IA de todos os tipos – desde small e large language models a real-world models e todo o tipo de agentes – aplicadas em áreas tão diversas como a arte, a ciência, a gestão ou a robótica. Mas a mudança não se fica pelo que se programa: altera-se também a forma como se programa. Com assistentes como o GitHub Copilot, o Cursor, e o Claude Desktop, o programador transforma-se num “cyborg”, uma simbiose entre humano e máquina, em que a IA funciona como assistente, automatizando tarefas repetitivas e permitindo concentrar-se na compreensão das necessidades do cliente e na arquitetura de sistemas. Estudos apontam para ganhos de produtividade que podem ultrapassar os 50%, libertando os profissionais para desafios mais complexos e criativos.

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Neste contexto, a aprendizagem da programação tem necessariamente de evoluir.

A própria IA abre portas a experiências de aprendizagem mais personalizadas e eficazes, com tutores ou colegas virtuais que corrigem, orientam e simulam interações reais.

O modelo da Escola 42 destaca-se na vanguarda desta transição. A experiência de aprendizagem assente numa plataforma digital com desafios reais e colaboração entre pares. Esta abordagem permite uma evolução rápida do currículo, adaptando-se em tempo real às mudanças tecnológicas, como a integração de ferramentas de IA após uma base sólida. Reconhecida no ranking WURI como uma das instituições mais inovadoras do mundo – em terceiro lugar em 2025, à frente do MIT e de Stanford, sem que nenhuma universidade portuguesa apareça no top 400 –, a 42 forma developers criativos e resilientes, prontos para o mercado.

Hoje, a 42 dá um passo decisivo rumo ao futuro, evoluindo o seu currículo e a sua abordagem pedagógica para responder às transformações profundas da tecnologia. Para além do reforço dos fundamentos técnicos, os alunos passam a aprender inteligência artificial do ponto de vista de quem a constrói – não apenas como utilizadores de ferramentas, mas como developers capazes de trabalhar “dentro da máquina”. Isto inclui o contacto direto com os princípios dos modelos de IA, o desenho de pipelines, o treino e avaliação de modelos e a implementação de abordagens como Retrieval-Augmented Generation. Esta integração estruturada e responsável da IA, aliada à prática intensiva e à aprendizagem entre pares, garante não só o domínio das principais linguagens e sistemas, mas também a capacidade de pensar criticamente, aprender continuamente e inovar sempre. Ao transformar simultaneamente “o que se aprende” e “o como se aprende”, a 42 prepara talentos para liderar e criar tecnologia num ecossistema em permanente mudança.

Em contraste, as universidades tradicionais estão tolhidas pela inércia. Alterar currículos exige convencer docentes, aprovar mudanças internas e obter o aval de reguladores. Modelos baseados em aulas expositivas e avaliações padronizadas dificultam a adaptação célere à era da IA, onde a produtividade e a colaboração são essenciais.

Num mundo em que a IA redefine a programação e a educação, o modelo da Escola 42 surge não já como alternativa, mas como referência. A sua agilidade, inclusão e foco na prática preparam os developers do futuro, provando que a inovação pedagógica pode, e deve, acompanhar a velocidade da tecnologia.

Esta abordagem não é apenas teórica: é validada diariamente pelas empresas que recrutam os nossos alunos, fazem projetos de inovação e formação conosco — um exemplo, mais de 75 alumni da escola trabalham na Critical TechWorks a desenvolver o software do novo BMW iX3. De forma consistente, estas organizações destacam a autonomia, a capacidade de aprendizagem contínua, o pensamento crítico e a rapidez de adaptação dos alunos da 42 a contextos reais de trabalho, incluindo ambientes onde a IA já é parte integrante do desenvolvimento de software.

Para o mercado, a 42 não forma apenas programadores tecnicamente competentes, mas profissionais preparados para colaborar, evoluir e criar valor num cenário tecnológico em permanente transformação.

PS: O vídeo foi feito pelo “Pedrok”, parte eu, parte Grok.

Pedro Santa Clara
Professor Universitário e founder da 42 Portugal



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