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Como a inteligência artificial avançou: agora é capaz de ler mentes e traduzir pensamentos em palavras

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Pesquisadores do Japão criaram um sistema capaz de converter pensamentos em frases completas. A técnica usa ressonância magnética para mapear ideias e transformá-las em linguagem clara.

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O método foi apelidado de “legenda mental” pelos especialistas envolvidos no estudo. A tecnologia analisa padrões cerebrais para descrever imagens vistas ou lembradas pelos voluntários.

A descoberta foi publicada na revista Science Advances e chamou atenção pela precisão apresentada. Segundo os autores, trata-se de um passo decisivo rumo à comunicação assistida avançada.

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Créditos: Foto de Growtika na Unsplash

Como a tradução de pensamentos é possível

O sistema funciona observando como o cérebro codifica significados enquanto alguém assiste a pequenos vídeos. A inteligência artificial aprende esses padrões e os transforma em frases completas.

Para isso, os cientistas usaram uma arquitetura de dois estágios que reduz ruídos durante o processamento. O recurso ajudou a criar descrições mais detalhadas do que tecnologias anteriores conseguiam.

Os testes foram realizados com seis voluntários que passaram por longas sessões de ressonância. Os pesquisadores afirmam que a fidelidade das frases surpreendeu até membros da própria equipe.

As versões anteriores da técnica forneciam apenas palavras soltas ou descrições limitadas. Agora, o sistema consegue produzir trechos coerentes e que representam melhor o que foi visto.

Limitações atuais e o futuro da pesquisa

Apesar dos avanços, a tecnologia ainda depende de equipamentos grandes e caros. Ela também exige a cooperação ativa da pessoa para treinar o modelo com segurança.

Os cientistas explicam que o método não acessa pensamentos espontâneos ou monólogos internos. Ele só funciona quando há uma tarefa específica sendo observada e registrada pela máquina.

Mesmo com essas restrições, a descoberta pode beneficiar pacientes com perda de fala. Pessoas que sofreram AVC, por exemplo, poderão recuperar parte da comunicação perdida.

Especialistas afirmam que o estudo inaugura uma nova fase na neurotecnologia moderna. Ele também amplia o debate sobre privacidade mental e a segurança de dados cerebrais no futuro.

Para os autores, o avanço marca o início de uma nova era da interação humano-máquina. O tempo mostrará como essa ferramenta poderá ajudar a transformar vidas em diferentes contextos.

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