Mesmo com o ajuste de mercado, o ativo ainda tem forte procura e tendência de valorização para os próximos anos
Publicado em 30/12/2025 às 20h14.
Por Redação
Foto: Divulgação / Freepick
O sentimento de otimismo dos investidores com a maior criptomoeda do mundo não se confirmou em 2025 com o Bitcoin. O ativo sofreu com os períodos de correção do mercado e caminha para encerrar 2025 com um prejuízo de US$ 36 mil em relação a máxima de US$ 126 mil alcançada em outubro do mesmo ano.
As baixas tiveram início ainda em outubro, quando o ativo registrou uma queda de 10%, motivo que provocou uma onda de vendas por parte dos investidores. Cerca de US$ 500 bilhões foram liquidados da captação total da moeda digital, em seguida a criptomoeda reduziu em 30%, quando comparada ao ano anterior. As informações são do portal InfoMoney25.
Vale lembrar as previsões estimadas pelos investidores chegaram alcançar US$ 200 mil, podendo ser consideradas exageradas em relação ao panorama atual que se consolida em torno dos US$ 90 mil até esta terça-feira (30).
Para o head de research do Mercado Bitcoin, Rony Szuster, a queda nos preços pode ser definida por três modelos de estudo, são eles:
Regulação: Nesse critério os avanços foram positivos, especialmente com a adoção da lei americana GENIUS, feita para regular stablecoins e sendo a primeira legislação feita para regulamentar ativos digitais. Além de abrir o setor bancário para emissão e controle de ativos, a lei abriu caminho para criação de outros projetos, como a lei Clarity (Ainda não concluída), que visa definir o Bitcoin como uma commodity digital.
Comportamento dos investidores: Nesse fundamento o investimento recebeu muita procura por parte dos investidores, com compras de ETFs e acumulação em carteiras, até perder força no fim do ano de 2025 com a correção de mercado. Sendo marcado pela transição do entusiasmo especulativo para o amadurecimento com as mudanças de valor dos ciclos.
Ambiente macroeconômico: Na economia, os três cortes de juros realizados pelo banco Federal Reserve foram suficientes para afastar o aumento das vendas por parte dos investidores, mas em compensação não houve o aumento da liquidez esperada para sustentar um novo ciclo de alta, complementa Rony. Apesar de ter registrado a máxima histórica de US$ 126 mil o ativo fecha o ano com saldo negativo.
Atualmente, o Bitcoin passa por uma transição para se tornar um ativo macro, condição que tem como caracteristica a influência de grandes tendências e condições econômicas para determinar seu valor de mercado. Um exemplo é o acumulo em massa de Bitcoins realizado pelos Estados Unidos em 6 de março desse ano, por meio do presidente Donald Trump e a criação da Reserva Estratégica de Bitcoin, sendo assim, um estoque nacional permanente.
Em 2025, o ativo finaliza o ano sem corresponder às expectativas dos investidores com as máximas históricas e os períodos de alta. Mesmo com o ajuste de mercado, o ativo ainda tem forte procura e tendência de valorização para os próximos anos.
Bitcoin encerra 2025 em queda, surpreendendo muitos investidores que haviam previsto um valor de US$ 200 mil. Essa correção pode abrir novas oportunidades para quem deseja diversificar sua carteira de investimentos e aproveitar momentos de baixa para comprar bitcoins a preços mais atrativos. É importante estar informado sobre as tendências do mercado de criptomoedas e buscar maneiras de utilizar essa tecnologia de forma estratégica. A queda do Bitcoin pode ser vista como uma oportunidade de aprendizado e de busca por outras fontes de recursos financeiros. Como servidor público, acredito que é importante estar atento às mudanças e aproveitar as oportunidades que o mercado financeiro oferece. Cabe a cada pessoa analisar as informações disponíveis e tirar suas próprias conclusões sobre como utilizar o Bitcoin de forma eficiente em seu planejamento financeiro.