Palestra da Rede GIRC explora avanços e desafios dos modelos de maturidade — Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

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A Rede GIRC (Governança, Integridade, Riscos e Controles), composta por órgãos, entidades e instituições do Poder Público, promoveu, nesta quarta-feira (14/8), no auditório do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a palestra “Corrida maluca: ganhos e limitações dos índices e modelos de maturidade”.

O painel foi apresentado por Rodrigo Bessa, Chefe da Assessoria Especial de Comunicação Interna (AECS). A mediação foi feita pelo Rodrigo Brito, coordenador-geral de Governança Organizacional na Diretoria de Gestão Estratégica (DGE) do MGI. Os painelistas foram Patrícia Alvares, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO); Daniel Jezini, coordenador do iESGo (Índice de Avaliação de Governança Organizacional) no Tribunal de Contas da União (TCU); e Tatiana Petry, coordenadora-geral de Programas de Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU).

O coordenador-geral de Governança Organizacional na Diretoria de Gestão Estratégica (DGE) do MGI, Rodrigo Brito, destacou que os modelos de maturidade são aplicados em diversas áreas, como gestão, estratégia, governança, processos e projetos, e mais recentemente em temas como transparência, integridade, diversidade e governo digital. Ele explicou que esses modelos ajudam a entender os fatores que contribuem para o sucesso organizacional e a identificar caminhos para corrigir e prevenir problemas, riscos e limitações que impedem a melhoria dos resultados. “Os modelos de maturidade estão presentes em múltiplas esferas. A maturidade vem se desenvolvendo nessa modelagem para os mais variados ramos no campo da gestão pública. Ela lança luz sobre os motivos pelos quais os sucessos organizacionais são alcançados, assim como os caminhos para corrigir e prevenir problemas, riscos e limitações que nos impedem de melhorar os resultados organizacionais”, ressaltou.

Já a chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério do Planejamento e Orçamento, Patrícia Alvares, enfatizou a importância de integrar as áreas de Gestão de Riscos, Compliance e Governança à prática cotidiana da gestão. “Eu entendo que, quando estamos em áreas como Gestão de Riscos, Compliance e Governança, precisamos avançar e pensar internamente em como fazer com que esses temas cheguem efetivamente à gestão. É crucial que esses temas sejam considerados importantes e que se entenda por que eles contribuem significativamente para a entrega da missão institucional. Caso contrário, estaremos apenas preenchendo índices e, embora continuemos entregando, não mudaremos a percepção da gestão sobre esses pontos. Devemos desenvolver formas de comunicar e integrar esses processos como parte essencial da gestão para a realização da missão” disse.

Tatiana Petry, coordenadora-geral de Programas de Integridade da Controladoria-Geral da União, abordou importância de evoluir constantemente. Ter um parâmetro de evolução, como o fornecido pela CGU e pelo TCU, é extremamente valioso. Sem esse suporte externo, os órgãos frequentemente encontram dificuldades para promover o avanço dos processos de gestão de riscos internos, que não são sempre evidentes, exceto quando surgem problemas. Em condições normais, os incentivos externos para melhorias são limitados. Por isso, é fundamental contar com um impulso externo, que, no caso, vem da CGU e do TCU. Como Patrícia Alvares observou, “é necessário um empurrão de fora, que, no caso, vem da CGU e do TCU. Eles são úteis porque promovem o avanço de processos que são realmente relevantes” afirmou.

Daniel Jezini, coordenador do iESGo, também destacou as dificuldades enfrentadas pelos gestores em relação aos controles e processos. “Controle é caro, processo é caro, precisa gerar papel, se não tem evidência não tem fato, isso tudo vai criando um cansaço no gestor até porque processos de governança ou não têm relação, ou demoram para dar resultado finalístico da organização, então o gestor muitas vezes acaba não dando a devida atenção. Demora porque é um amadurecimento. Um modelo de maturidade como o iESGo ele oferece um norte, coloca os modelos e mostra um ‘cardápio’ do modelo de maturidade para os órgãos” disse.

A Rede GIRC é formada por um grupo de profissionais que se congrega de forma voluntária, a partir da convergência da atuação com compliance, riscos, integridade e controle. Ainda, os curadores da rede têm a responsabilidade de pensar e se atentar para propor temas relevantes para os debates promovidos.

O grupo conta com representantes de importantes órgãos e entidades do setor público, com curadoria formada por Ana Vitória Piaggio, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da Cultura, Fabiana Lima, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério das Cidades, Francisco Bessa, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Patricia Alvares, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério do Planejamento e Orçamento e Ronaldo Alves, chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministério da Justiça e Segurança Pública.



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