Campanha salarial: em reta final, funcionários públicos intensificam greves e negociações

Situação é agravada pela proximidade do prazo final para conclusão das mesas de negociação, que coincide com envio do Projeto de Lei Orçamentária

Extra

Por Gustavo Silva

Na reta final das negociações salariais, servidores federais estão intensificando greves e mobilizações, manifestando crescente insatisfação com a postura do governo nas negociações. A crise chegou a um ponto crítico, refletido em uma assembleia geral realizada nesta semana, promovida pelo Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).

Na assembleia, representantes de carreiras importantes, como especialistas e analistas de infraestrutura, auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tesouro Nacional, e diplomatas, anunciaram a intensificação de suas greves. A decisão de parar e protestar visa a pressionar o governo a reconsiderar suas propostas e negociar condições mais favoráveis.

Prazo curto

A situação é agravada pela proximidade do prazo final para a conclusão das mesas de negociação, que coincide com o envio do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) ao Congresso Nacional. Com a expectativa de que até 90% dos servidores federais já tenham acordos assinados, a falta de resolução para algumas carreiras é vista como uma preocupação crescente.

Em resposta à atual situação, o Fonacate e o Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) enviaram ofícios ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), solicitando a retomada urgente da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).

Líder sindical avalia situação

Rudinei Marques, presidente do Fonacate e do Unacon Sindical, afirmou que o governo tem sido intransigente. Marques destacou que, apesar das diversas tentativas de diálogo e propostas alternativas, o governo tem mantido uma postura rígida e inflexível.

— Apresentou uma proposta e tem se recusado a aceitar contrapropostas ou até discutir outros pleitos.



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