Especialistas apontam possível repetição de ciclos de alta, como em 2017 e 2021


O Bitcoin voltou a subir nesta terça-feira (22) e superar a marca de US$ 91 mil, maior valor registrado desde o início de março. De acordo com dados da plataforma CoinGecko, a criptomoeda acumula alta de 15% nos últimos 14 dias. Para muitos, o movimento é o prenúncio de uma nova “corrida de touros”, com projeções ousadas que apontam o Bitcoin chegando a US$ 250 mil.
Bitcoin US$ 250 mil
“Estamos vendo um movimento semelhante ao de 2017 e 2021, quando períodos de instabilidade foram seguidos por fortes altas”, explica João Silva, analista de criptoativos da consultoria InvestCripto. “A queda recente foi um ajuste natural, mas o mercado agora parece pronto para uma nova escalada.”
Os entusiastas do Bitcoin baseiam suas projeções em padrões históricos. Em 2017, a criptomoeda saltou de US$ 1 mil para quase US$ 20 mil em poucos meses. Já em 2021, atingiu o pico de US$ 69 mil antes de enfrentar uma correção.

Agora, com o preço rondando os US$ 91.267, segundo o CoinGecko, muitos acreditam que o ativo está na iminência de um novo recorde.
No entanto, especialistas alertam que o mercado de criptomoedas é volátil e sujeito a riscos. “O Bitcoin tem potencial de crescimento, mas os investidores devem agir com cautela e diversificar suas carteiras”, recomenda Mariana Costa, economista especializada em ativos digitais.
O que esperar do Bitcoin?
A projeção de US$ 250 mil, embora ambiciosa, reflete o entusiasmo de parte do mercado, que vê no Bitcoin um ativo capaz de atrair tanto investidores institucionais quanto pequenos poupadores. Fatores como a adoção crescente de criptomoedas por empresas e a busca por proteção contra a inflação também podem sustentar a valorização.