A engenharia de telecomunicações está em rápida evolução. Atualmente, várias tecnologias estão sendo desenvolvidas ou aprimoradas. O Brasil, por exemplo, está na corrida para a implantação do 5G. com velocidades significativamente maiores e menor latência em comparação ao 4G. Mas parece que vêm novidades por aí! É que nosso mercado está se preparando para outro grande salto, que é o 5.5G, capaz de suportar um número ainda maior de dispositivos conectados. Confira mais detalhes neste artigo do Engenharia 360!


O que é 5.5G e por que ele é tão importante?
A tecnologia 5.5G, também conhecida como 5G Advanced, é basicamente uma evolução tecnológica do 5G (de 1 Gbps) – na verdade, um estágio intermediário entre o 5G e o futuro 6G. Ela promete velocidade de download e upload superiores (de até 10 Gbps), latência reduzida e uma grande capacidade de suportar dispositivos conectados nas redes móveis. O foco do mercado é atender às crescentes demandas.
Ser até 10 vezes mais rápida significa para os clientes poder baixar arquivos quase que instantaneamente, ver vídeos em resolução ultra-alta sem travamentos e ter uma experiência digital mais fluida.


Podemos destacar outras boas características positivas do 5.5G. Primeiro, a alta precisão de localização de dispositivos em tempo real via temporização de sinal – estamos falando de precisão de centímetros. Além disso, a integração com Inteligência Artificial (IA) nativa para serviços mais otimizados, experiência de rede mais inteligente e redução de consumo energético de bateria para os próprios aparelhos.
Vale lembrar que algo superior a essa tecnologia vamos ter, segundo os especialistas, só depois de 2030, com a implantação do 6G, com velocidades acima de 100 Gbps, IA avançada e computação quântica.
Como as operadoras no Brasil estão se preparando para o 5.5G?
Pelo que se sabe, no Brasil, as principais operadoras (Claro, TIM e Vivo) já estão realizando testes com a tecnologia 5.5G, comprovando a sua viabilidade. No entanto, como poderíamos imaginar, não se tem um cronograma definitivo para a implantação. Isso porque, antes, será preciso fazer regulações de normas e padrões pela Anatel, sem contar vários investimentos em infraestrutura. Pode haver uma pressão sobre o backhaul (porção de uma rede hierárquica de telecomunicações) por conta dessa nova tecnologia exigir maior banda.
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Até agora, não se tem informação oficial de que haverá cobrança adicional por parte das empresas pelo acesso à nova rede, como vem ocorrendo na transição do 4G para o 5G. Vamos precisar aguardar o lançamento dos planos de cada operadora – com previsão para agora, 2025.
Todavia, só a perspectiva da chegada do 5.5G já é uma grande notícia para o Brasil; significa um possível impulsionamento futuro da economia digital do país. A integração com a IA pode permitir que as redes sejam mais autônomas e eficientes. E, pensando especialmente nas engenharias, deve haver uma melhora na eficiência de setores como a Internet das Coisas (IoT), na automação industrial e aceleração da transformação das nossas cidades em cidades inteligentes.


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Fontes: TecMundo, Gizmodo, Tudo Celular.
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Eduardo Mikail
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