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A vantagem dos brasileiros na adoção de IA, segund…

Por mais que ainda existam muitas dúvidas sobre a adoção de inteligência artificial (IA) pelo setor privado, o Brasil possui uma grande vantagem quando comparado a países desenvolvidos. Os profissionais do país estão mais acostumados a lidar com contextos de alta complexidade e necessidade de rápida adaptação — habilidades valiosas em momentos de transformação tecnológica. A análise é do diretor de Internacional da Thomson Reuters (TR), Adrián Fognini. “Os profissionais do Brasil estão bem posicionados e têm musculatura para enfrentar esse desafio”, diz o executivo ao Radar Econômico. A adoção de inteligência artificial por empresas foi um dos principais temas do Synergy 2025, evento da Thomson Reuters realizado na última semana, em São Paulo. Não à toa, Fognini aponta que, no Brasil, o entusiasmo em relação à nova tecnologia é maior do que em países desenvolvidos. “Ao mesmo tempo que a maioria dos líderes da América Latina acreditam que a adoção de IA tem sido muito devagar, 94% consideram que ela vai ter um impacto significativo em seus negócios”. O dado é de pesquisa recente da TR sobre o tema.

A implementação de IA nas empresas não vai ser um “Big Bang”, nas palavras de Fognini, mas algo gradual. Apesar disso, o executivo reforça que as empresas têm que colocar a pauta na ordem do dia desde já para não perderem competitividade nos próximos anos. “Daqui dois anos, por exemplo, o avanço construído ao longo desse tempo será importantíssimo”, diz. “Quem está experimentando com IA agora pode não ter uma grande vantagem competitiva hoje, mas terá daqui alguns anos”. A pressão é maior sobre as grandes empresas, como é o caso da Thomson Reuters. Nesse sentido, o executivo pontua que quatro a cada dez colaboradores da companhia na América Latina já utilizam ferramentas de IA diariamente para realizar suas tarefas. A novidade tecnológica é comparada ao surgimento do computador e da internet, no século passado. Empresas que se recusaram a aderir a essas tecnologias logo ficaram antiquadas, perdendo relevância ante negócios inovadores.

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