Advogados públicos federais intensificam protestos por reajuste salarial e valorização

Advogados públicos federais intensificam protestos por reajuste salarial e valorização

A Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), que representa os advogados da União, procuradores do Banco Central, procuradores da Fazenda Nacional e procuradores Federais, entre ativos e aposentados, todos membros da Advocacia-Geral da União (AGU), intensificou a mobilização nacional das categorias com atos em diversos estados, com o objetivo de pressionar as negociações por reajuste salarial e valorização da carreira com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

De acordo com a entidade, as ações fazem parte da intensificação da operação padrão, levada a cabo pelos servidores desde o início deste mês. Os advogados públicos federais aguardam há 56 dias por informações sobre negociações e por respostas aos pleitos das categorias.

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Atos em frente às sedes da CGU já ocorreram em Brasília e estados como Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.

“Os atos em Brasília e em outros estados são uma forma de pressionar o Governo a adotar medidas concretas. Dado o estado de mobilização sem negociação efetiva e propostas concretas, buscamos sensibilizar o MGI sobre a necessidade de se manifestar em relação aos pleitos que visam a valorização da Advocacia Pública Federal”, afirma Sérgio Montardo, Presidente da ANAFE.

Segundo Montardo, até o momento, não houve nenhum tipo de proposta concreta por parte do governo. “Esperamos nos reunir com o Advogado-Geral da União o mais breve possível para entender o que está sendo negociado de fato. A situação é alarmante, e há o risco de sermos apresentados a uma proposta de ‘pegar ou largar’, apesar de tentarmos negociar há semanas”, afirmou.

Além das mobilizações locais, na última quarta-feira (21), a ANAFE promoveu uma reunião virtual com mais de 300 participantes para discutir o tema.

“Precisamos intensificar o engajamento dos colegas para obtermos resultados efetivos na negociação. Estamos pressionando para que a 2ª mesa de negociação seja marcada rapidamente, pois é nela que o Governo apresentará uma contraproposta. A partir disso, consultaremos nossas bases”, afirmou o Diretor de Assuntos Institucionais, Vitor Chaves.

Lademir Rocha, ex-presidente da ANAFE,  afirmou que a categoria ficou seis anos sem nenhum reajuste e que a luta é para que não haja retrocessos na estabilidade. “Tivemos conquistas importantes, como a questão dos honorários, mas isso trouxe desafios, como manter a mobilização dos colegas. Agora, enfrentamos o risco de passar mais dois anos sem reajuste. Essa é uma obrigação que precisa ser cobrada, afinal, outras carreiras essenciais à justiça já obtiveram respostas positivas”, disse.

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