A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o prazo para a elaboração de um plano de prevenção e combate às queimadas no Pantanal e na Amazônia seja ampliado.
O STF, em março, determinou que governo federal tomasse medidas para efetivar o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). A decisão ainda exigia que ações para evitar incêndios no Pantanal também fossem apresentadas.
O prazo definido à apresentação do plano de ação foi de 90 dias.
Diante da não conclusão, a AGU solicitou mais 15 dias para a entrega do documento com o argumento de que existe a preocupação em “apresentar versões factíveis e exequíveis, diante da complexidade desta demanda estrutural”.
Argumentos da AGU
Ao STF, a Advocacia-Geral da União informou que “órgãos e entidades federais competentes que atuam na matéria de proteção ao meio ambiente, vêm empreendendo significativos esforços para assegurar o devido cumprimento das referidas medidas”, porém existem diretrizes que dependem da autorização orçamentária do governo para serem viáveis.
“Toda a cautela justifica-se diante do fato de que, em regra, nenhuma despesa pública pode ser executada fora da Lei Orçamentária Anual, a LOA, havendo vedação constitucional expressa quanto ao início de programas e projetos não incluídos na LOA”, afirmou a AGU.
Caberá ao Supremo Tribunal Federal, agora, decidir se concederá ao governo um prazo maior para a entrega do plano.