- A ideia é trazer ferramentas de busca baseadas em inteligência artificial (IA), que funcionariam de forma diferente das buscas tradicionais que usamos hoje com o Google.
- A possível mudança acontece num momento em que o acordo bilionário entre Apple e Google, que mantém o buscador como padrão no Safari, está sendo questionado na Justiça dos Estados Unidos.
- Se isso se concretizar, o Safari pode se tornar o primeiro navegador popular a transformar a busca tradicional em uma experiência baseada em inteligência artificial.
A Apple está estudando uma mudança importante no Safari, seu navegador para iPhones, iPads e Macs.
A ideia é trazer ferramentas de busca baseadas em inteligência artificial (IA), que funcionariam de forma diferente das buscas tradicionais que usamos hoje com o Google.
A possível mudança acontece num momento em que o acordo bilionário entre Apple e Google, que mantém o buscador como padrão no Safari, está sendo questionado na Justiça dos Estados Unidos.
✨ Gostou deste conteúdo?
O GDiscovery precisa da sua ajuda para continuar oferecendo cobertura independente do mundo Google. Sua contribuição financia conteúdo para você e para todos!
Saiba mais sobre como você pode ajudar clicando aqui.
Durante um depoimento no processo antitruste movido contra a Alphabet (empresa dona do Google), Eddy Cue, chefe de serviços da Apple, revelou que as buscas feitas pelo Safari caíram pela primeira vez na história.
Para ele, o motivo é claro: cada vez mais pessoas estão usando ferramentas de IA — como o ChatGPT da OpenAI — para buscar informações de forma mais direta e personalizada.
Segundo Cue, o futuro das buscas pode não estar mais nos buscadores tradicionais, mas sim em soluções de IA desenvolvidas por empresas como OpenAI, Perplexity AI e Anthropic.
A Apple, inclusive, já está conversando com essas empresas para avaliar como essas tecnologias poderiam ser integradas ao Safari.
Apesar disso, a empresa não deve trocar o Google como padrão imediatamente, pois essas ferramentas ainda estão em fase de amadurecimento.
Vale lembrar que a Apple já utiliza o ChatGPT na Siri e planeja integrar o Gemini, inteligência artificial da própria Google, ainda este ano.
A empresa vê potencial nas buscas com IA, mas sabe que será necessário que essas novas plataformas criem sistemas de indexação de informações mais completos, como os que o Google já possui.
Mesmo assim, Cue acredita que o avanço dos modelos de linguagem será rápido, e que isso pode levar cada vez mais usuários a adotar esse novo jeito de pesquisar na internet.
Se isso se concretizar, o Safari pode se tornar o primeiro navegador popular a transformar a busca tradicional em uma experiência baseada em inteligência artificial.