O ChatGPT evolui e vai nos conhecer melhor que muitos familiares e amigos
Relato original de Javier Lacort no Xataka Espanha
Há alguns dias, a OpenAI anunciou uma atualização para o ChatGPT: ele vai começar a lembrar de todas as nossas conversas. Antes, o ChatGPT podia “lembrar” de algumas coisas temporariamente (como se fosse uma memória de curto prazo), mas isso era limitado e as informações não eram armazenadas. Agora, o ChatGPT pode armazenar informações relevantes de maneira contínua, lembrando de preferências, interesses, estilo de comunicação, etc., mesmo em sessões diferentes e ao longo do tempo.
Bom, nem foi a OpenAI quem anunciou isso. Foi Sam Altman no X, como quem não quer nada. Naqueles dias, o assunto era o lançamento do GPT 4.1, algo bem menos relevante para o usuário. Alguns dias depois, o Grok anunciou o mesmo movimento.
A nova supermemória já está disponível no Brasil para usuários dos planos Plus e Pro, mas não para o chat gratuito. Ela representa uma mudança total no uso que fazemos do ChatGPT. Já não estamos diante de uma ferramenta que usamos e abandonamos, mas de uma entidade digital com a qual mantemos uma conversa evolutiva. Uma relação.
Pense em como são usados um martelo, uma calculadora ou até mesmo o Google: usamos para resolver um problema e depois esquecemos até a próxima vez que precisarmos. Não há qualquer evolução na nossa interação com eles.
Por outro lado, nossa relação com outra pessoa se constrói sobre um acúmulo de interações anteriores. Não esperamos ter que lembrar um amigo sobre para qual time torcemos,…
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