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Bancos como Itaú, Bradesco e Nubank devem ‘roubar’ o espaço das exchange e serem os grandes custodiantes cripto no Brasil. — TradingView News

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Em 2024, segundo o Banco Central, os brasileiros movimentaram mais de US$ 18,2 bilhões em criptomoedas. Além disso, uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que 42% dos investidores do país já aplicam parte de seu patrimônio em criptoativos, mostrando a rápida popularização desse mercado.

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Apesar do crescimento, a segurança na guarda de ativos digitais ainda preocupa, assim, bancos tradicionais como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, assim como grandes fintechs digitais como o Nubank devem ‘roubar’ o parte do espaço ocupado atualmente pelas exchanges de criptomoedas e se tornarem os grandes custodiantes de Bitcoin e criptomoedas no Brasil, defende Jean-Michel Guillot, executivo da DINAMO Networks.

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Guillot explica que a principal tendência para 2025 é a migração da custódia privada para instituições financeiras tradicionais. Segundo ele, bancos já começaram a incorporar soluções de segurança robustas, como o uso de HSMs (Hardware Security Modules), para proteger chaves privadas e autenticar transações com múltiplas camadas de proteção.

“O mercado como um todo está entendendo que os criptoativos devem fazer parte do sistema financeiro regular. A custódia de ativos digitais exige infraestrutura, inovação e conscientização sobre segurança”, afirmou Guillot.

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Além disso, segundo ele, o uso de HSMs já é prática comum no sistema bancário, mas agora ganha importância renovada no cenário cripto. Com essa tecnologia, bancos conseguem implementar esquemas como assinatura múltipla (multisig ou MPC), que exigem várias aprovações para movimentar os ativos.

Exchanges em desvantagem

Ele aponta que apesar dos avanços, ainda muitas exchanges continuam vulneráveis a ataques cibernéticos, golpes de phishing e falhas internas. A segurança descentralizada, embora atraente para alguns, ainda gera preocupações entre investidores institucionais e iniciantes, que buscam garantias mais sólidas para seus investimentos.

“Com a integração de HSMs às soluções de custódia descentralizada, empresas podem distribuir a posse de chaves entre várias localizações geográficas, aumentando a resiliência e segurança”, complementou Guillot.

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De acordo com o especialista, o avanço dos grandes bancos na custódia de ativos digitais promete trazer mais confiança para o mercado cripto no Brasil. A responsabilidade agora se concentra em adotar práticas rigorosas de segurança e integrar a nova classe de ativos de forma definitiva ao sistema financeiro tradicional.

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