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Bia Kicis | No governo Lula é assim: tudo o que é teu é meu

Governo aprovou projeto para transferir para a União mais de R$ 8 bilhões de “dinheiro esquecido” por brasileiros em bancos

A pretexto de compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores e fingir que respeita a meta fiscal que o mercado já deixou de acreditar faz muito tempo, o governo Lula acaba de aprovar no Congresso o projeto de lei 1.847 de 2024 (PDF 215 – kB), que representa o maior confisco de dinheiro dos cidadãos desde o Plano Collor.

Este desgoverno, que gasta como se não houvesse amanhã e arrocha cada vez mais o bolso dos pagadores de impostos para continuar esbanjando, se prepara para meter a mão em mais de R$ 8 bilhões de dinheiro esquecido em contas bancárias não movimentadas depois de 30 dias da publicação da nova lei.

dinheiro esquecido cpf cnpj contas 13 set 2024

Além disso, um total de R$ 12 bilhões em depósitos judiciais passarão para os cofres do governo, caso não sejam solicitados há mais de 2 anos.

Como o Bacen (Banco Central) vinha tratando até agora a questão das contas inativas? Com o respeito e o cuidado que o dinheiro dos outros merece. Qualquer correntista pode consultar o portal eletrônico do Bacen para saber se tem depósitos ‘parados’ em qualquer bancos, reclamá-los normalmente e embolsar o dinheiro.

É bem verdade que o Banco Central poderia facilitar ainda mais a consulta se disponibilizasse no portal uma lista com os nomes desses correntistas e seus respectivos CPFs. De qualquer modo, a sistemática vinha funcionando a contento. Tanto assim que os correntistas já recuperaram R$ 5 bilhões desses depósitos.

A partir de agora, não mais. O governo passará a usar esse dinheiro e também o dos depósitos judiciais não reclamados para maquiar o desmoralizadíssimo arcabouço fiscal.

Como se essas enormidades não bastassem, o projeto aprovado praticamente oficializa a lavagem de dinheiro, ressuscitando um programa de regularização de bens não declarados à Receita Federal, desde que 30% da bolada sejam recolhidos aos cofres governamentais.

Nessa nova versão, também poderão aderir ao programa políticos, detentores de cargos públicos e seus parentes até 2º grau. No papel, a lei atribuiu à Receita o ônus da prova da “origem lícita” dos recursos. Mas será que alguém ainda acredita em um governo e em um partido (o PT) mundialmente conhecidos por sua tolerância à corrupção e ao crime?



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